sábado, 10 de março de 2012

Segunda rodada da Copa Libertadores da América

E a semana foi boa para o futebol brasileiro na Libertadores. Os três jogaram e venceram. Destaque para o Fluminense, que ignorou a pressão da Bombonera e derrotou o Boca Juniores.






Local: Estádio de São Januário(RJ)
Data: 06/03/2012
Público: 11.349 pagantes Renda: R$ 541.285,00
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Diego Bonfa e Juan Pablo Belatti (Argentina)
Cartão Amarelo: Carmona, Arroe, José Fernández (Alianza)
Cartão Vermelho:Carmona (Alianza)
Gols:
VASCO: Ramos, contra, aos 19 minutos do primeiro tempo; Dedé aos 14 minutos e Juninho Pernambucano aos 35 minutos do segundo tempo
ALIANZA: Charquero aos 16 minutos do primeiro tempo e Ibañez aos 40 do segundo tempo

VASCO: Fernando Prass, Fágner, Dedé, Rodolfo (Douglas) e Thiago Feltri: Eduardo Costa(Felipe), Nilton, Juninho Pernambucano e Diego Souza; William Barbio e Alecsandro
Técnico: Cristóvão Borges


ALIANZA: Libman, Carmona, Ibánez, Ramos e Corrales; Albarracín, González, Bazán (Vilamarin), Hurtado e Montaño (José Fernández); Charquero (Arroe)
Técnico: José Soto



O Vasco da Gama tem a mania de complicar as coisas quando tudo se encaminha para uma jornada tranquila. Pegou um dos times mais fracos dessa edição da Libertadores, um clube que vive uma crise enorme, com salários atrasados e um elenco sofrível. Era jogo para o time golear e melhorar o saldo de gols, até porque perdeu a primeira partida.
Mas o time tem um zagueiro que não está no mesmo nível do seu companheiro, que já é ídolo da torcida. Tem um atacante que é até bom jogador, mas que não estava numa boa noite. E ainda teve um craque de bola, que com justiça, cobrou a sua vaga no time titular, deixando os ânimos mais acirrados.
Esse foi o Vasco da Gama, que sofreu para vencer o Alianza Lima, do Peru, por 3x2, em São Januário. 
O jogo começou com o desfalque de última hora do Éder Luiz, que sentiu dores na coxa. Por isso, Willian Barbio fazia a sua jogada de velocidade pelas pontas, sempre municiado pelo Juninho. Na primeira boa avançada, cruzamento que passou pertinho do Alecsandro. Mas aí entra em cena o zagueiro trapalhão. Não, não é o Dedé, o zagueiro vascaíno não é o integrante do quarteto que muito alegrou toda a minha infância. O do Vasco é craque de bola! Mas o Rodolfo, que ainda não passa a confiança do seu companheiro de posição. Aos 16 minutos, num chutão pra frente, a bola passou por ele e sobrou para o Charquero, que avançou, entrou na área e tocou na saída de Prass, 0x1.
Ainda bem que a reação foi imediata, impedindo uma pressão maior da torcida vascaína. 19 minutos e na já mandada jogada com o Willian Barbio pela ponta, depois de um lançamento do Diego Souza, o chute desviou no zagueiro Ramos e entrou: 1x1.
O time então passou a atacar desorganizadamente, era nítido o nervosismo. Mas as coisas não iam dando certo. Alecsandro chegou a marcar, mas estava impedindo. E assim termina a primeira etapa.
Veio o segundo tempo e o técnico Cristóvão atende aos apelos da galera, tira o zagueiro Rodolfo e o volante Eduardo Costa e põe o maestro Felipe e o zagueiro Douglas. 
Mas a manjada jogada pela ponta com o Barbio continua, e em mais uma das suas investidas, bola chutada e defendida pelo goleiro, no rebote, bate na mão do zagueiro Carmona: bola na marca da cal e cartão vermelho para o defensor peruano. Mas aí o Alecsandro fez o favor de perder. Escorregou na hora da cobrança, a bola bateu no travessão.
O time, agora com um jogador a mais, pressionava demais, e numa boa cobrança de falta do Juninho, mais uma boa no travessão.
Mas aí o grande craque do time e ídolo da torcida resolveu a parada. Dedé subiu mais do que todo mundo e de cabeça, mandou para as redes a bola bem cobrada do Fágner num escanteio: 2x1, aos 14 minutos. O Vasco já era superior ao time peruano, pela categoria dos seus jogadores e por ter mais um um jogador em campo. Mas Alecsandro não estava no seu dia. Teve mais um gol anulado, aos 16. E aos 23, depois de Fágner ser derrubado dentro da área, foi lá tentar se redimir do primeiro pênalti perdido e o que ele fez... perdeu de novo!
A vitória estava garantida, o time do Alianza é ruim de doer, o Felipe deu mais criatividade ao meio-campo do Vasco, isso é fato. Mas era obrigação do time golear em seus domínios. 
Aos 35 minutos, mais um pênalti a favor do Vasco. Deste vez, o Alecsandro não foi na bola, não era sua noite, acho que ele entendeu... Juninho pegou e bateu para marcar o terceiro gol do Vasco. Mas aos 40, nova bobeada da defesa, bola cruzada no meio da zaga e a bola sobra para o Ibañez que marcou o segundo gol do time peruano. Final: 3x2 pro Vasco.


CONVERSA DE ESQUINA:
- O Vasco perdeu uma boa chance de fazer um bom placar contra esse fraquíssimo time do Peru. Vai fazer falta, principalmente os dois pênaltis perdidos pelo Alecsandro. O próximo jogo é contra o Libertad, lá no Paraguai, e não vai ter moleza para o Gigante da Colina. Valeu pela vitória, já que o time foi derrotado na estréia. Mas precisa jogar mais...
- Felipe e Juninho podem jogar juntos? Sim, pode, desde que bem treinados. Eu jogaria com os dois e deixaria o Diego Souza no banco, não esta jogando nada...

Saudações Vascaínas!!!





Local: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina) 
Data: 7 de março de 2012
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai) 
Assistentes: Carlos Cáceres (Paraguai) e César Franco (Paraguai) 
Cartões amarelos: Insaurralde (Boca Juniors); Diguinho (Fluminense) 
GOLS: BOCA JUNIORS: Somoza, aos 2min do segundo tempo 
FLUMINENSE: Fred, aos 9min do primeiro tempo; Deco, aos 9min do segundo tempo

BOCA JUNIORS: Agustín Orión, Clemente Rodríguez, Juan Insaurralde, Matías Caruzzo e Facundo Roncaglia; Diego Rivero (Cristian Chávez), Leandro Somoza, Walter Erviti (Gaona Lugo) e Juan Riquelme; Pablo Mouche (Sergio Araujo) e Santiago Silva 
Técnico: Julio Cesar Falcioni


FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno (Jean), Digão, Anderson e Carlinhos; Edwin Valencia, Diguinho, Deco (Edinho) e Thiago Neves (Rafael Sóbis); Wellington Nem e Fred 
Técnico: Abel Braga



Quem tem medo da Bombonera?


O Fluminense foi lá na Argentina e venceu o outrora invencível Boca Juniores por 2x1, gols de Fred e Deco, com Somoza descontando, fazendo a alegria de 4 mil apaixonados tricolores que foram para Buenos Aires acompanhar o Time de Guerreiros que superam mais uma dificuldade.
Tudo bem, esse não é o Boca que todos temiam no passado. Esse time depende e muito do meia Riquelme, que já não é tão brilhante do que já foi. Mas jogar na Bombonera não é fácil. Em 100 jogos pela Libertadores, o time da casa venceu 70 e só perdeu 8, quatro para times brasileiros. Não é fácil jogar lá, a pressão da torcida é imensa. Por isso o feito do time tem que ser valorizado sim, e muito.
Começa o jogo e a pressão do time do Boca. Mas o time tricolor bem postado lá atrás não dava espaço. E procurava sair sempre que podia, o time não abdicou de atacar. E logo aos 9 minutos comprovou que a tática estava correta. Depois de uma falta sofrida pelo Thiago Neves, Deco pegou a bola e mandou na área, Fred subiu mais que a defesa do Boca e abriu o marcador: 1x0. O capitão tricolor não marcou muitos gols este ano, só cinco. Mas nos momentos decisivos ele deixou sua marca, pois fez dois na final da Taça Guanabara, contra o Vasco e marcou o da vitória na estréia da Libertadores conta o Arsenal.
O gol deixou o time do Boca ainda mais nervoso. Diguinho e Valencia marcaram bem no meio, principalmente vigiando de perto do camisa 10 Riquelme. O craque do Boca assustou numa boa cobrança de falta, mas mesmo com mais posse de bola o time argentino não conseguia ameaçar os tricolores, que jogavam com inteligência, sabendo superar bem a pressão e sair pro ataque, sempre com bom toque de bola.
Perigo mesmo só no final da primeira etapa, quando o Boca pressionou pra valer, com grandes sequências de defesa do goleiro Cavalieri, depois de arremates de Insuarralde, Santiago Silva e Riquelme, mas o arqueiro tricolor estava ligado no jogo. Definitivamente, acredito que, enfim, o Flu achou seu camisa 1. Ou melhor, 12, já que é esse o número que o Diego Cavalieri usa.
Veio a segunda etapa e o Boca deu a impressão que irar fazer um jogo diferente. Logo aos dois minutos, Riquelme bateu falta, a bola bateu na trave, no goleiro Cavalieri e sobrou para Somoza empatar: 1x1. Mas nem isso abalou os guerreiros tricolores. O time continuou com a sua estratégia de marcação forte, não deixando o Boca sufocar. E numa cobrança de tiro de meta, a bola sobrou para o Wellington Nem, que fez a jogada pela esquerda, driblou seu marcador e cruzou na medida para o meia Deco bater de primeira: 2x1. O Boca saia todo no ataque e dava espaço para o Flu tocar. Santiago Silva tentava a todo custo ameaçar o gol tricolor, era o atacante mais agressivo do time argentino. Mas Diguinho era um leão em campo, talvez a melhor atuação do contestado volante, por mim, inclusive. Mas, desde a partida contra o Vasco que ele vem me enchendo os olhos, pela garra demostrada em campo e belo bom toque de bola que imprime no meio-campo tricolor. Junto com o Valencia, que venceu a preferência do Edinho no coração do Abel. Marca com simplicidade, sem inventar.
O Boca seguia atacando, mas o Flu seguia reagindo muito bem, jogando com incrível dedicação tática. Sofreu uma pressão no final, lógico, o time da casa é imbatível nos seus domínios, natural. Mas esse time nunca deixa de lutar e a vitória era questão de tempo. E cm Diego Cavalieri pegando tudo debaixo das traves, com Digão jogando sério e até Carlinhos, que mesmo contundido voltou a campo para ajudar, salvando um gol em cima da linha, inclusive, o Flu derrubou a mítica de jogar em La Bombonera e fez a festa dos seus torcedores. Sim, vencemos o Boca lá no seu estádio, esse feito já está na história.
É o Boca Juniores? Seis vezes campeão da Libertadores? O carrasco dos times brasileiros? 36 jogos invictos? Jogam no caldeirão da Bombonera? Nada disso é problema para o Time de Guerreiros!!!


Saudações tricolores, vence o Fluminense!






Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 8 de março de 2012

Público: 27.826 pagantes Renda: R$ 741.859,00
Árbitro: Dario Ubriaco (Uruguai) 

Assistentes: Carlos Pastorino (Uruguai) e Nicolas Taran (Uruguai) 
Cartão Amarelo: Botinelli (Fla);Pedro Quiñónez, Carlos Quiñónez (Emel) 
Cartão Vermelho: Marlon Jesús (Emel) 
Gols: FLAMENGO:Vagner Love aos três minutos do segundo tempo

FLAMENGO: Paulo Victor; Marcos Gonzalez, David Braz e Welinton(Deivid); Léo Moura(Negueba), Muralha, Luiz Antonio, Bottinelli e Junior Cesar; Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love 
Técnico: Joel Santana

EMELEC: Esteban Dreer; José Quiñónez(Carlos Quiñónez), Gabriel Achilier e Oscar Bagui; Pedro Quiñónez, Fernando Giménez, Fernando Gaibor, Enner Valencia e Marcos Mondaini(Walter Iza); Luciano Figueroa(Vigneri) e Marlon Jesús 
Técnico: Marcelo Fleitas






Que tristeza!

Mais um jogo extremamente confuso. Aliás, o que o Joel queria com três zagueiros? É difícil acreditar em um grupo em que o principal jogador (o mais bem pago) não tem mais interesse pelo esporte, o treinador é incapaz de formar um time e os diretores são omissos ou estão interessados em "comer o fígado" um do outro. Quanto ao jogo, além do gol (Vágner Love), e o gol que essa caricatura chamada Negueba perdeu, houvera muito pouco. Jogo fraco, chato, irritante que demonstra que, caso o treinador não arrume uma solução rápida, o projeto Libertadores irá para o espaço. 
Enfim, uma vitória que mais pareceu uma derrota.

FLAMENGO 1 X 0 EMELEC

RAPIDINHAS

As vaias para R10 deveriam ser eternas enquanto esse "infeliz" estiver sacaneado o Flamengo.

Uma pena o Léo Moura parar por mais um tempo. Talvez seja a hora de pensar na aposentadoria.

Delair, presidente no ano do Hexa, entrou com pedido no conselho deliberativo para retirar a presidente Patrícia Amorim do cargo.
Quanta canalhice!

Rômulo e Kleberson foram reintegrados ao elenco.

Renato Abreu passou por cirurgia no coração. Que Deus te
abençoe!

VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA!


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