E o Fluminense conseguiu o seu maior objetivo na Copa Libertadores da América 2012. Com a vitória de 2X1 sobre o Arsenal, em Sarandi, o tricolor somou 15 pontos e é o melhor time no geral entre os 32 participantes, o que lhe dá vantagem de jogar sempre a segunda partida das fases eliminatórias no Rio de Janeiro. Decisão pro Flu sempre em casa!
Local: Estádio Julio Grondona, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 18 de abril de 2012
Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai)
Assistentes: Mauricio Espinosa (Uruguai) e Nicolás Taran (Uruguai)
Cartão Amarelo: Deco e Rafael Sobis(Flu)
Cartão Vermelho:Campestrini(Arsenal)
Gols:
ARSENAL:Aguirre aos 35 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Carlinhos aos 34 minutos do primeiro tempo e Rafael Moura aos 47 minutos do segundo tempo
ARSENAL: Campestrini; Adrián González, Daniel Gerlo, Victor Cuesta, e Cristian Trombetta; Diego Torres, Jorge Ortiz(Esmeraldo), Espinoza e Claudio Mosca(Blanco); Jorge Córdoba e Caffa(Aguirre)
Técnico:Gustavo Alfaro
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio(Gum), Anderson e Carlinhos; Edinho(Lanzini), Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem(Rafael Sobis) e Rafael Moura
Técnico: Abel Braga
Objetivo alcançado
O Fluminense venceu o Arsenal, em Sarandi, por 2x1, gols de Carlinhos e Rafael Moura, Aguirre descontando para o time argentino. Com a vitória, o time chega aos 15 pontos e alcança a primeira colocação geral, e vai decidir todos confrontos das próximas fases em casa, o que é uma baita vantagem.
Mas o time não jogou bem com se esperava. O time argentino, já eliminado jogou com alguns reservas e totalmente desmotivado. Mas o Flu joga com muita acomodação quando joga sem pressão. Acabou ganhando quando quis, mas foi com mais uma forte dose de sofrimento e emoção.
O Flu tinha a posse de bola, tomava a iniciativa, mas não traduzia em importantes chances de gol... Deco estava um pouco apático, Thiago Neves até buscava mais o jogo em relação aos outros jogos, mas ainda não foi decisivo como se espera dele. Rafael Moura muito isolado e pra dar mais uma dose de drama, Wellington Nem, que caía bem pelas pontas, sentiu um desconforto e foi logo sacado para não agravar a contusão. Mas o seu substituto, Rafael Sóbis entrou muito bem. Na sua primeira boa jogada, o camisa 23 colocou o lateral Carlinhos na cara do gol, ele entrou em diagonal e bateu de pé direito que não é o bom, mas mandou muito bem: 0x1, aos 34 minutos. Logo em seguida, mais uma baixa, Leandro Euzébio sente uma lesão muscular e dá lugar ao Gum. Mas o Flu fez o jogo de paciência e levou a vantagem para o intervalo.
Mas na segunda etapa, o Flu foi de uma preguiça intensa. O Arsenal foi gostando do jogo e encurralando o tricolor em seu campo. Mas faltava talento para os argentinos. Aí, entra em ação Thiago Neves. O meia tricolor, que ainda não justificou o alto investimento, protagonizou dois lances inacreditáveis... Primeiro, Rafael Sóbis o colocou na cara do gol, mas ele perdeu de forma displicente chutando em cima do goleiro... Depois, perde um pênalti, já aos 43 minutos, que ele mesmo sofreu do goleiro Campestrini, que foi expulso no lance. Como já tinha feito as 3 substituições, o meia Torres foi pro gol e não é que pegou o pênalti pessimamente batido pelo camisa 7? Não era noite dele... O pior é que antes dele perder o penal, o Arsenal já tinha empatado a partida, numa falha do goleiro Diego Cavalieri que ia bem na partida mas numa cobrança de falta espalmou pro meio da área e a bola sobrou limpinha para o Aguirre mandar para as redes, aos 35 minutos da segunda etapa, 1x1. A essa altura, o Boca já vencia o seu jogo contra o Zamora, deixando o Flu em segundo no grupo. Lanzini, que só foi entrar quando o Flu cedeu o empate, aos 39 minutos, foi decisivo na partida. Recebeu boa bola do Deco e cruzou na medida para o Rafael Moura, que era peça nula no time, mandar de peixinho e marcar o gol da vitória aos 47 minutos, 1x2!
Como o Flu gosta de maltratar os pobres corações tricolores... Mais uma partida que primeiro o time complica, depois resolve... Não era para ser assim, mas valeu os três pontos e uma excelente vantagem de decidir sempre em casa.
Agora, o time tem que encarnar o espírito de Libertadores, jogar com raça, vontade e usar seu talento para se impor sobre os adversários. Apatia em fase eliminatória é mortal! Se bobear, vai voltar pra casa mais cedo. E não é o que o torcedor tricolor esperava quando começou a Libertadores! Vamos lá, Fluzão!
Saudações tricolores, vence o Fluminense!
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