quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vigésima-oitava rodada do Campeonato Brasileiro 2012

Mais uma vez!!!
E não é que a história se repetiu? O Flu tomou pressão a maior parte do tempo, mas com outra boa atuação de Diego Cavalieri e outro gol salvador do Fred, o tricolor venceu o Botafogo por 1x0 e segue na liderança do Brasileirão, seis pontos na frente do Atlético.
O Vasco também sofreu, mas venceu o lanterna Atlético de Goiás por 1x0, golaço de Juninho e segue no G4. Já o Flamengo estacionou na tabela e não deu sequência a uma possível reação, segue o drama da segundona.


Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 4 de outubro de 2012
Público: 25.777 pagantes Renda - R$ 380.075,00Árbitro: Wagner Reway (MT) 
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Rafael Alves (RS)
Cartão Amarelo: Fahel e Kleberson (Bahia)

FLAMENGO: Felipe, Wellington Silva, Frauches, Marcos González e Magal; Renato Abreu, Ibson, Leonardo Moura e Cléber Santana (Wellington Bruno); Hernane (Adryan) e Liedson (Nixon)
Técnico: Dorival Júnior

BAHIA: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder e Zé Roberto (Kleberson); Gabriel (Lulinha) e Elias (Cláudio Pitbull)
Técnico: Jorginho

COMENTÁRIOS:
CARLOS AUGUSTO BARCELOS

Empate foi lucro

É, Dorival! Certas coisas no seu trabalho estão começando a intrigar a torcida. Sua insistência em escalar jogador cuja fase técnica é medonha. Ninguém escalaria Léo Moura, Ibson e Renato Abreu de início só você e essa teimosia quase custou caro. No Engenhão, o empate em 0 a 0 não diz o que foi o jogo, não merecia terminar com um empate sem gols, porém se alguém teve mais chances de vencer este foi o tricolor baiano.
A escalação inicial pavorosa fez com que os baianos partissem pra cima do rubro negro no primeiro tempo. Gabriel e Hélder infernizavam a defesa do Mengão totalmente exposta porque ninguém no meio campo marcava tampouco ajudava na armação ou no ataque. A pressão do Bahia foi imensa a não abertura do placar se deveu a boa atuação de Felipe e a pontaria bizarra de seus atacantes. Após trinta minutos o Flamengo conseguiu até dar uma equilibrada na partida tanto que perdeu ótima oportunidade bem defendida por Marcelo Lomba.
No segundo tempo Hernane foi considerado o bode expiatório e saiu para entrada de Adryan assim o jogo mudou. Cleber Santana, Adryan e Wellington Silva eram os principais jogadores do Fla na partida que melhorou muito porque a postura do time mudou. Daí de forma inexplicável Cleber Santana saiu para a entrada do estreante Wellington Bruno.
O rapaz tem qualidades, não se omitiu, deu bons dribles e bons passes. Mas por quê diabos o escolhido pra sair não foi o Léo Moura? Ou o Ibson? Ou o Renato Abreu? Dorival poderia até tirar na sorte o inútil que iria deixar o campo mas não poderia tirar a única mente pensante no deserto de idéias que é o meio campo do Flamengo. O Bahia cansou, ainda bem, porém suportou de forma até tranquila a pouco organizada pressão do Mengão.
Por tudo isso, há várias perguntas a ser feitas: Com tantos jogadores veteranos voando, por que os veteranos do Flamengo jogam como se tivessem 800 anos e carregando 5 sacos de cimento? Por que o Wellington Silva, que vem muito bem, não recebe ajuda de ninguém pra atacar fazendo o velho um-dois ou cobertura pra defender? Por que o Ibson se tornou um Willians piorado? Por que a Patrícia Amorim e seus asseclas não somem do Flamengo? Por que Adriano ainda é assunto diário? Por que o Magal é jogador de futebol? Por que? Por que? 



Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 6 de outubro de 2012
Público: 13.212 pagantes  Renda: R$ 411.155
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Ciro Junqueira (TO)
Cartões amarelos: Pituica, Gustavo, Eron (Atlético); Dedé, Carlos Alberto, Marlone, Juninho Pernambucano (Vasco) 
Cartões vermelhos: Gustavo, Ricardo Bueno (Atlético)
Gol
VASCO: Juninho Pernambucano, aos 41 min do 2º tempo

ATLÉTICO-GO: Márcio, Adriano, Gustavo, Reniê e Eron (Ernandes); Pituca, Marino, Dodó e Alexandre Oliveira (Diego Giaretta); Felipe (Danilinho) e Ricardo Bueno
Técnico: Artur Neto

VASCO: Fernando Prass, Jonas (Felipe Bastos), Renato Silva, Dedé e Thiago Feltri (Felipe); Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos Alberto (Marlone); Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira

COMENTÁRIOS:
FERNANDO SIDRONIO

Meu amigos! O Gigante da Colina segue firme ali, tentando manter, a todo custo, essa 4ª posição que o credencia a disputar mais uma Libertadores, mesmo com o São Paulo nos calcanhares.
Foi difícil, suado, mesmo jogando com dois a mais o Vasco sofreu, mas conseguiu vencer o Atlético-GO por 1 a 0, no Estádio Serra Dourada. Os comandados de Marcelo Oliveira realizaram um início de jogo fraco, mas a postura ofensiva na etapa complementar foi recompensada aos 41min, com gol de Juninho. O time vascaíno dominou a primeira etapa, finalizou mais, cobrou mais escanteios, levantou mais bola na área. Mas não levou muito perigo ao gol defendido por Márcio.
O Atlético-GO ficou com um homem a menos aos 21 minutos. O zagueiro Gustavo cometeu falta sobre Carlos Alberto e acabou punido pelo árbitro Raphael Klaus por ter reclamado da marcação.
No segundo tempo, Marcelo Oliveira deu oportunidade ao jovem Marlone e ao experiente Felipe, que mais uma vez jogou na lateral esquerda. E com o maestro saiu o gol da vitória, tabelinha com o Reizinho  das de Felipe somaram qualidade ao setor esquerdo ofensivo. O gol da vitória, inclusive, teve origem em uma tabela de Felipe com Juninho, que aos 41 minutos recebeu bola rasteira para concluir de primeira e estufar as redes de Márcio.
E já nos acréscimos, Juninho sofreu falta violenta de Ricardo Bueno, e foi expulso direto por Raphael Klaus.
Mais do que a atuação, que não foi das melhores, foi o resultado, que mantém o time cruzmaltino a 4 pontos do tricolor paulista, o próximo adversário, em São Januário. Uma vitória sobre o São Paulo, abre 7 pontos e deixa a equipe mais tranquila para voltar a disputar a competição mais importante das Américas.
Saudações vascaínas!!!



Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 6 de outubro de 2012
Público: 16.919 pagantes   Renda: R$ 494.515,00
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Assistentes: Rodrigo Correa (RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ)
Cartões amarelos: Carlinhos e Marcos Júnior (Fluminense); Seedorf e Márcio Azevedo (Botafogo)
GOL:
FLUMINENSE: Fred, aos 27minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Valencia) e Thiago Neves (Wagner); Wellington Nem (Marcos Junior) e Fred
Técnico: Abel Braga

BOTAFOGO: Jéfferson; Lucas, Fábio Ferreira, Dória e Márcio Azevedo; Jadson (Vítor Júnior), Gabriel, Andrezinho, Fellype Gabriel (Lodeiro) e Seedorf; Elkeson (Rafael Marques)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

COMENTÁRIOS:
LUIZ CLÁUDIO ANTONIO

E a história se repetiu. O Fluminense tomou pressão o jogo todo, e numa jogada, matou o jogo. Aos 27 minutos da segunda etapa, Fred tocou para Wellington Nem, recebeu de volta, dominou e com muita calma tocou de pé esquerdo na saída de Jéfferson. Somado a isso, boas defesas de Diego Cavalieri, os chutões de Gum e Digão, boas antecipações de Edinho e Jean e o Fluminense, letal, vence mais uma.
Mais uma vez não jogou bem...
Na primeira etapa, o alvinegro começou melhor, o tricolor equilibrou um pouco, mas não ameaçou o goleiro Jéfferson. Já Cavalieri trabalhou bem, com três boas defesas.
O meio-campo com Thiago Neves e Deco não existiu... Nem, pouco acionado, nem foi notado em campo, mesma coisa com Fred.
Botafogo com proposta melhor. O alvinegro tocou melhor a bola, com Andrezinho aberto pela direita e o Seedorf como um maestro em campo, caindo pelos dois lados. Se tivesse um homem-gol, o Botafogo poderia ter aberto o placar.

Porém o Tricolor das Laranjeiras já mostrou que não é necessário jogar bem para vencer, basta apenas saber marcar, ter a calma, a frieza de suportar bem a pressão e ter em Cavalieri um paredão e em Fred o matador. Se não se machucar e continuar com esse faro de gol, o nosso capitão leva essa artilharia, marcando os gols que vão dar o tão sonhado tetracampeonato a essa torcida que sofre nos 90 minutos e festeja no restante da semana.
18 vitórias em 28 jogos, a maioria jogando assim, então pra que mudar? Com essa tática maluca, o time vem ganhando, não convencendo, mas sendo efetivo.
O negócio é manter as consultas com o cardiologista em dia e torcer muito para que Cavalieri e Fred não se machuquem, não sejam suspensos nem serem convocados para a Seleção, porque eles decidem todo jogo e vai ser assim até o final.
Segura, coração!!!
Saudações tricolores, vence o Fluminense!


COMENTÁRIOS:
ALEXANDER XAVIER

Botafogo perde Clássico contra o Fluminense e fica cada vez mais longe do G4!!!
Em mais uma partida muito equilibrada o Botafogo é derrotado pelo
Fluminense e vê a distância para o grupo que ganha a vaga para a Copa Libertadores aumentar cada vez mais,com gol de Fred aos 27 do segundo tempo.
O alvinegro que até jogou bem durante todo o jogo recebeu seu
devido castigo, não pelo grupo mas sim pela omissão de seu treinador que infelizmente não admite que sem atacante não se ganha jogo, insistindo na formação ofensiva com Seedorf Andrezinho Fellype e Elkeson e não tendo o tempo de resposta necessário pra mudar o jogo, já que só colocou o Rafael Marques que é atacante faltando 5 minutos pra acabar a partida. 
A verdade é que ele é paneleiro falta coragem ao Oswaldo de Oliveira pra mudar as coisa no Botafogo, dar chances aos garotos e não lembrar deles só quando o time esta perdendo e faltando
pouco tempo pra acabar os jogos, 
o Rafael Marques realmente é muito ruim mas também com 5 minutos pra jogar é querer demais que ele faça milagres, o Bruno Mendes foi contratado e ele nem se preocupou em pôr o garoto pra jogar, sem contar o Willian, Vitinho e Sassá que mal são relacionados para os jogos, com 40 pontos e no sétimo lugar na tabela o alvinegro está a cinco jogos sem ganhar e tem próximo compromisso contra o Santos no Engenhão as 19 horas.
Vamos lá Fogão!!!

VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA!!!

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