sábado, 31 de março de 2012

Libertadores da América - quarta rodada - Fla e Flu em campo

Mais uma rodada da Copa Libertadores da América e a dupla Fla X Flu entrou em campo, e os rumos bem distintos. Enquanto o rubro-negro perdeu para o Olímpia e viu a classificação ameaçada, o tricolor venceu mais uma, sobre o Zamora, na Venezuela, garantiu a vaga nas oitavas-de-final e se consolida como o melhor time em toda a competição, quatro jogos e quatro vitórias, 100% de aproveitamento.


Local: Estádio Defensores del Chaco, em Assunção (Paraguai)
Data: 28 de março de 2012
Público: 30.124 pagantes 
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Francisco Mondria (Chile) e Carlos Astroza (Chile)
Cartões amarelos:Aranda, Meza, Silva e Najera (Olímpia); David Bráz (Flamengo)
GOLS:
OLÍMPIA: Orteman, aos 6min do primeiro tempo; Zeballos, aos 6min do segundo tempo; Aranda, aos 25min do segundo tempo
FLAMENGO: Vagner Love, aos 3min do segundo tempo; Bottinelli, aos 32min do segundo tempo

OLIMPIA: Martín Silva, Francisco Nájera, Adrián Romero, Enrique Meza e Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda, Fabio Caballero (Paredes), Sergio Orteman e Vladimir Marín (Osvaldo Hobecker); Pablo Zeballos (Maxi Biancucchi) e Luis Caballero
Técnico:Gerardo Pelusso

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Marcos González, David Braz (Wellinton) e Junior Cesar; Willians, Muralha (Deivid), Luiz Antonio, Darío Bottinelli e Ronaldinho Gaúcho; Vagner Love
Técnico: Joel Santana

Complicou

Vou começar pelo primeiro gol: Ronaldinho erra um passe, iniciando o ataque para o time paraguaio. O Flamengo retoma e, novamente, Ronaldinho erra o passe. No decorrer da jogada, David Brás faz uma falta característica do seu "talento". Cruzamento, falha do Luiz Antônio e Órteman, aos seis minutos, faz Olímpia 1 à 0. O Flamengo é um "time" que troca muitos passes, mas ao contrário dos grandes times na atualidade, a objetividade, como diz o Gerson, canhotinha de ouro: "É zeeeeeeeeroooooooo!!!"
Porém, quem promoveu a primeira chance de foi o Flamengo. Uma troca de passes entre R10 e Vágner Love, e quase.
Mais a frente, Ronaldinho dá outro passe para Vágner Love perder um gol incrível. Começa o segundo tempo, e em outro bom passe de Ronaldinho Gaúcho (pareço contraditório?), Vágner Love, finalmente, empata.
Logo em seguida, uma sucessão de erros do sistema defensivo, e Ceballos faz o segundo gol paraguaio. No terceiro gol, um chutaço de Aranda com colaboração de Léo Moura e Wellington. Bottinelli ainda faria o segundo do Flamengo em um belo chute, mas, por incrível que pareça (o gol foi aos 32 do segundo tempo), não houve reação; só desorganização.
Enfim, complicou.

Rapidinhas

Por quê Joel Santana insiste com Willians, deixando Thomaz no banco?
Até quando a diretoria vai fechar os olhos para a falta de profissionalismo de R10?
Até quando o Flamengo não terá jogadas ensaiadas?
Até quando os treinos não serão produtivos para ligação dos setores e acerto do time?
Olímpia 3 x 2 Flamengo.


Local: Estádio La Carolina, em Barinas (Venezuela)
Data: 29 de março de 2012
Árbitro: Carlos Vera (Equador)
Assistentes: Luis Alvarado (Equador) e Byron Romero (Equador)
Cartão Amarelo:Vargas(Zamora); Leandro Euzébio(Flu)
Gol:
FLUMINENSE: Rafael Sóbis aos 33 minutos do segundo tempo

ZAMORA: Álvaro Forero; Semperena, Bustamante e Galezo(Torres): Zafra, Rodríguez, Vargas, Noriega, Zambrano(Yanes) e González; Córdoba(Martinez)
Técnico:Oscar Gil

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Deco e Thiago Neves(Lanzini); Wellington Nem(Rafael Sobis)e Fred(Rafael Moura)
Técnico: Abel Braga
Mais um jogo contra o Zamora, mais uma atuação abaixo da crítica, como foi a partida do Engenhão. Porém, mais uma vitória do Flu pelo placar mínimo de 1x0, dessa vez o gol foi de falta, com Rafael Sóbis, aos 33 minutos da segunda etapa.
O jogo foi assim: um time que não queria jogar, o Fluminense, contra um que não sabia jogar, o Zamora. Então, como ia sair o gol da vitória? De falta... E com dois jogadores que entraram na segunda etapa, Lanzini cavou a falta e Sóbis bateu. A bola resvalou na defesa e entrou no cantinho. Flu 1x0 e é só... Não há muito o que comentar desse jogo...
Estamos classificados, com 2 rodadas de antecedência e com tudo para sermos o melhor time da primeira fase, o que garante jogar sempre a segunda partida em casa até a final. Valeu pelos 100%, mas bem que poderíamos jogar melhor, né? A torcida merece!
Com o elenco montado é de se esperar que se faça pelo menos um jogo decente, o que não vimos...

De qualquer forma, valeu pelas quatro vitórias, só levamos um gol, a defesa está bem postada, só o ataque deixa um pouco a desejar... Fred perdeu alguns gols, não era o mesmo de outros jogos. Mas também não precisa jogar o fino da bola para ganhar do Zamora... O Flu decididamente, não sabe jogar contra adversários infinitamente inferiores tecnicamente, o time se acomoda. Pelo menos nos grandes jogos o time se impõe e isso é bom.

Vamos ver como fica mais pra frente. Com a classificação conquistada, agora é buscar o primeiro lugar geral, com a vitória sobre o Boca no Engenhão, o time tem tudo para chegar lá. Aí, jogando até a final, sempre com o segundo jogo em casa, temos tudo para levantar o caneco! Basta os jogadores jogarem o que sabem, é muito simples!!!
Saudações tricolores, vence o Fluminense!

VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA!!!

terça-feira, 27 de março de 2012

Quinta rodada da Taça Rio 2º turno do Campeonato Estadual

Mais uma rodada do segundo turno do Campeonato Carioca, e mais uma surpresa: agora é o Bangu que assume a liderança de um grupo, o B, com o empate do ex-líder Vasco com o Resende, em São Januário. Mas no grupo A, Botafogo e Flamengo vencem assumem a liderança, colocando tudo nos seus devidos lugares. E o Flu, jogando dessa vez com os titulares, volta a vencer e sonhar com a conquista da Taça Rio para acabar de vez com o campeonato.








Local: Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 24 de março de 2012 (Sábado)
Público: 1.455 pagantes 
Árbitro: Lenilton Gomes Júnior (RJ)
Assistentes: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Francisco Pereira de Souza (RJ)
Cartões Amarelos: Saulo, Eduardo Ratinho, Arthur e Diogo(Bon); Bruno, Araújo, Wellington Nem, Anderson, Carlinhos e Diguinho(Flu)

Gols: 
FLUMINENSE: Fred, aos quatro e aos 16 minutos do primeiro tempo.

BONSUCESSO: Saulo, Felipe (Thiago Maciel), Admilton, Arthur e Ratinho; Márcio Guerreiro, Ricardo Bóvio (Alex Alves), Juninho (Éder) e Marco Goiano; Jefferson e Diogo
Técnico: Marcão 

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Valencia, Diguinho e Deco; Wellington Nem (Wagner), Araújo (Rafael Sóbis) e Fred (Rafael Moura)
Técnico: Abel Braga
Fluminense 2 x 0 Bonsucesso!!!!!

O Fluminense conta com um excelente ataque, portanto, se acertar o time atrás, o ataque frequentemente vai resolver na frente. Basta armar um time equilibrado e dar a qualidade possível ao meio-campo dentro deste equilíbrio. Ainda bem pra nós que o Bonsucesso não tinha quem batesse faltas. O Flu deu sopa pro azar cometendo tantas faltas perto da área, mas o Fluminense cumpriu o dever de casa, e o que vale é a vitória!

Primeiro tempo bom, segundo tempo o time caiu de rendimento. E que fase do He-Man?
Nem, sem comentário! É o termômetro do time ...O miolo da zaga é um problemaço, mas mesmo os que têm jogado, à medida em que aumentar o entrosamento, vão aumentar seus desempenhos. Deco dar uma qualidade melhor ao meio quando joga, mostrando que dentro das quatro linhas sabe muito e mais um pouco, é um armador por natureza, aquele que marca pouco, finaliza pouco, mas faz a ponte entre a defesa e o ataque. O cara que pensa o jogo sempre tende a crescer quando mais jogadores buscam o jogo com ele. DEZ para o Fred é pouco, tem que ser vinte, dez pelos gols e dez pelo jogo,faz parecer que é fácil jogar bola e fazer gols, mostrou que arrebenta quando recebe boas bolas , não perdoa!!!!! Resumindo: O Fred joga demais, com o Deco lançando e Nem aprofundando as jogadas o ataque fica um absurdo! Muito bom!

A zaga é preocupante, que ainda não passa 0 de confiança ao torcedor. Até agora com times pequenos tá dando pro gasto, mas o problema serão times de maior expressão com jogadores de habilidade que sabem passar por zagas muito mais firmes que a nossa.

Acho que com um ataque que tem tudo para ser um dos melhores do Brasil esta na hora da diretoria olhar melhor para essa zaga e conseguir reforços a altura, porque no Brasileirão a coisa é outra, tem bons times com grandes ataques. Não adianta fazer gols e tomar muitos gols. Vamos lá contratar para poder sonhar. ST





Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 24 de março de 2012

Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Assistentes: Lilian Fernandes Bruno (RJ) e Andréa Marcelino de Sá (RJ)
Cartões amarelos: Neves, Fernando e Juninho (Duque de Caxias)

Gols:
BOTAFOGO: Fellype Gabriel, aos 36 minutos do primeiro tempo, e Jobson, aos 26 minutos do segundo tempo 

BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira (Brinner) e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Fellype Gabriel, Felipe Menezes (Jobson) e Elkeson; Herrera (Jeferson Paulista)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

DUQUE DE CAXIAS: Fernando, Arilson, Paulão, Jorge Fellipe e Rodrigues (Ari); Neves, Juninho, Raphael Augusto e Danilo Rios (Watthimem); Jefinho e Gilcimar (Tiago Resende)
Técnico: Eduardo Allax
Em partida de volta em sua casa o Botafogo ganha do Duque de Caxias por 2 a 0 e é líder do grupo A da Taça Rio.
Com ampla superioridade o Fogão deu um show de bola no Duque e merecia ter feito uns dez gols mas a pontaria nunca foi a virtude deste time, como perde gols, se eu sou o treinador eu ponho todos eles pra treinar chutes a gol todos os dias.
Com boa colocação o Fellype Gabriel faz mais um gol e agora tem cinco gols no campeonato e o Jóbson faz o seu primeiro gol depois de sua volta, em posição irregular mas que não foi marcada pelo bandeirinha.
Com várias chances e maior posse de bola, o alvinegro sem o Loco que foi poupado (ou barrado) deu um calor no Duque com o Herrera não muito inspirado mas com o meio campo bem posicionado escalado com Elkeson e os Felipes o Gabriel e o Menezes este que jogou muito e deu belos passes, eu que vinha criticando ele tenho que dar o braço a torcer, o Gabriel fez mais um gol e no final o Jóbson fechou o caixão, mas ainda falta ao Glorioso um cara que chame o jogo decida uma partida, este seria o Abreu mas nas condições dele hoje não conseguiria decidir nada. O time ainda carece de reforços mas no mercado há uma falta de peças que dariam mais opções ao Oswaldo principalmente nas laterais. O Botafogo lidera o grupo A com 13 pontos e vai encarar o Fluminense no domingo.
Vamos la Fogão!!!!





Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 24 de março de 2012
Árbitro: Luis Antônio Silva dos Santos (RJ)
Assistentes: Ediney Mascarenhas (RJ) e Marco Aurélio Pessanha (RJ)
Cartões amarelos: Leiton, Robson, Douglas e Rafael Granja (Volta Redonda)
Cartões vermelhos: Robson e João Paulo (Volta Redonda) e Luiz Antonio (Flamengo)

Gols: VOLTA REDONDA: Rafaek Granja aos 15 minutos do 1º Tempo e Leilton aos 18 minutos do 2º Tempo FLAMENGO: David Braz aos 34 minutos do 1º Tempo e Vagner Love aos 4 e aos 31 e Leonardo Moura aos 46 minutos do 2º Tempo

VOLTA REDONDA: Douglas, Rafael Granja, Robson, Naldo e João Paulo; Rodrigo Thiesen, Manteiga, Leilton (Lima) e Glauber (Jhonnatan); Julio César e Henrique (Thiago Costa) 
Técnico: Ricardo Drubscky

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, David Braz e Junior Cesar; Muralha, Willians (Negueba), Luiz Antonio e Thomás (Kléberson); Diego Maurício (Magal) e Vagner Love
Técnico: Joel Santana
Na raça

Com uma bela atuação de Vágner Love e coração na ponta da chuteira o Flamengo venceu o Volta Redonda por 4 x 2. Esse resultado põe o Fla na zona de classificação para as semifinais da Taça Rio, contudo foi preciso arrancar a vitória a fórceps.
Num início confuso por parte do sistema defensivo rubro negro o Voltaço dominava as ações, alugava meio de campo e forçava os erros de passe. A escalação inicial sem um armador explica grande parte do problema, pois Muralha e Luiz Antônio sabem jogar, passar mas não armar, cadenciar e impôr ritmo à partida. Willians esteve péssimo tanto na marcação onde ficou perdido sem saber a quem combater quanto na saída de bola onde ele NUNCA teve a qualidade necessária para fazer o simples. Thomas também não foi bem estava sumido porém correndo para ajudar na marcação e se esqueceu de ajudar na frente. O mais lógico seria passar sufoco mas aconteceu ainda pior. Aos 15 Julio Cesar passou para Rafael Granja na área fuzilar Felipe com um chute cruzado. 1 X 0 contra e o Flamengo, finalmente, acordou pro jogo, pressionou, martelou e o empate saiu com um gol chorado de David Braz após confusão na área.
Quando o Indio mostrou que tinha apito e não ia deixar o pau comer. Expulsou o garoto Luiz Antônio, exageradamente, enfim, o Volta Redonda se animou e voltou a atacar, sorte que faltava pouco para o fim do primeiro tempo. Começa o segundo tempo e Kleberson entra no lugar do apagado Thomas. Na raça o Flamengo mantinha o duelo equilibrado escorado na excelente atuação de Diego Mauricio que levava à loucura os zagueiros do Volta Redonda. E logo aos 5 o "Drogbinha" disparou após receber ótimo passe de Muralha e deixou Vágner Love com gol escancarado para humilhar e fazer de letra.
É isso fez o Volta Redonda lembrar que estava com um jogador a mais e partir pra cima do Flamengo. Porém o mais imbecil dos lances resultou em novo empate, lambança de Léo Moura e gol de Leilton. Como só a vitória interessava Joel se mancou e tirou o displicente Willians e pôs o corredor Negueba que pelo menos se movimentou bastante e fez o time do Voltaço abrir. O castigo pro Voltaço veio com mais uma boa jogada de Diego Mauricio para o giro ninja de Love que chutou de canhota no canto.
O aurinegro sentiu o golpe e perdeu a cabeça tendo dois jogadores expulsos um deles injustamente e levou o tiro de misericórdia após cruzamento de Magal, que entrara no lugar do cansado Diego Mauricio, para conclusão de Léo Moura. Entretanto é bom avisar que o futebol apresentado foi menor que o salário do Professor Raimundo.





Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 25 de março de 2012
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique 
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises e Luiz Antonio Muniz de Oliveira 
Cartão Amarelo: Renato Silva, Felipe (Vasco); Wellington, Hiroshi, Mauro, Ryan e Denilson(Resende) 
Gols: VASCO: Alecsandro aos 35 minutos do segundo tempo 
RESENDE: Elias aos 28 minutos do primeiro tempo

VASCO: Fernando Prass, Fagner(Eder Luis), Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Juninho Pernambucano(Felipe), Allan e Diego Souza(Abelairas); Wiliam Barbio e Alecsandro 
Técnico: Cristovão Borges

RESENDE: Mauro, Facundo Gomes, Felipe Machado e Marcelo; Wellington(Ryan), Léo Silva, Hiroshi, Bertotto e Marcel; Elias(Emerson) e Marcelo Régis(Denilson) 
Técnico: Paulo Campos
E o Vasco não deu a Chico Anysio a homenagem que ele merecia... Não venceu o Resende, jogando em São Januário e ainda por cima perdeu a liderança, pasmem, para o Bangu, que ainda briga contra o rebaixamento! Como assim? O líder do grupo B, com 9 pontos está brigando para não cair? Coisas do nosso futebol...
Mas no jogo desse domingo, o Vasco entrou em campo, mais uma vez sem Felipe e Juninho jogando juntos... Bom, nesse jogo, pra mim, era para jogarem juntos, mas quem manda é o Cristóvão...

Assim como na partida contra o Libertad, o primeiro tempo teve um Vasco pouco criativo, apresentando muitas falhas na defesa. Na segunda etapa, o time pressionou o adversário, terminando a partida com 69% de posse de bola. Quem aproveitou foi o Resende, melhor no primeiro tempo, marcou bastante e largou na frente do placar. Antes do gol advesário, Diego Souza e Dedé, após cobrança de escanteio quase marcaram. Mas o Resende estava ligado e começou a ameaçar o time cruzmaltino. Primeiro com Marcelo Régis, que pegou de primeira boa jogada de Wellington que fez Prass trabalhar. Mas na segunda, o próprio Régis avançou nas costas de Thiago Feltri e botou o Elias na cara do gol e ele não perdoou: Resende 1x0, aos 28 minutos. Daí o time do sul-fluminense se fechou com eficiência e não deixou o Vasco entrar na sua área.
Mas na segunda etapa o panorama mudou. Felipe e Éder Luiz entraram nas vagas de Juninho e Fágner, com Allan de lateral-direito. E tome pressão vascaína! Primeiro, com Dedé, que desarmou, arrancou, tabelou com Éder Luiz e fuzilou o goleiro Mauro, que defendeu.
Mas aos 12 minutos a chance do Vasco empatar em mais um pênalti desperdiçado por Alecsandro. Thiago Feltri caiu na área e o juiz Marcelo de Lima Henrique marcou a penalidade. Mas o camisa 9 que queria perder o terceiro pênalti naquele jogo com o Alianza Lima, que Juninho não deixou, teve a chance de chegar nessa marca  histórica: virar o Palermo vascaíno: bateu muito mal e Mauro pegou... Abelairas, que ainda não disse a que veio foi a última tentativa de Cristóvão para pelo menos empatar, entrando na vaga do mas uma vez apagado Diego Souza, merecidamente vaiado pela torcida. 
Mas coube a Alecsandro resolver a parada pro Vasco. Foi ele que colocou o Vasco naquela situação de derrota e foi ele que pelo menos livrou o time do vexame. Depois de boa jogada de Allan, bola cruzada na área, desvio na zaga e o camisa 9 que tinha o nome do Nazareno, personagem de sucesso de Chico Anysio, escrito nas costas, mandou de cabeça e empatou, aos 35 minutos.
E nos 15 minutos finais, tome pressão vascaína, uma pena que muito desorganizada e o placar ficou assim: Vasco 1x1 Resende!

CONVERSA DE ESQUINA:
- Os jogadores entraram em campo com os nomes de personagens de Chico Anysio na camisa, uma bela e justa homenagem ao mestre do humor, o melhor humorista do Brasil e torcedor apaixonado do Vasco. Mas o velho Chico merecia pelo menos uma vitória. O Palmeiras, que homenageou da mesma forma o humorista, perdeu o clássico contra o Corinthians. Chico Anysio também era torcedor do Palmeiras.
- Alecsandro, fica bem longe da cobrança de pênalti, a torcida não merece todo esse sofrimento...
Saudações vascaínas!!!


sexta-feira, 23 de março de 2012

Quarta rodada da Libertadores da América - Vasco 2x0 Libertad

Aqui quem manda é o Gigante da Colina, na bola, o Vasco é muito mais time!
Com gols de Juninho e Alecsandro, o time cruzmaltino derrotou o Libertad do Paraguai, por 2x0 e segue vivo na disputa da classificação para as oitavas de final da Libertadores.





Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 21 de março de 2012
Público: 12.776 pagantes. Renda: R$ 588.725,00
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia) 
Assistentes: Wilmar Navarro (Colômbia) e Alexander Guzmán (Colômbia) 
Cartões amarelos: Thiago Feltri (Vasco); Menéndez, Benegas e Civelli (Libertad) 
GOLS
VASCO: Juninho Pernambucano, aos 7min do segundo tempo; Alecsandro, aos 16min do segundo tempo

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Eduardo Costa (Allan), Rômulo e Felipe (Fellipe Bastos); Éder Luís (Juninho), Willian Barbio e Alecsandro 
Técnico: Cristóvão Borges

LIBERTAD: Rodrigo Muñoz, Carlos Bonet, Joe Bizera, Ismael Benegas e Miguel Samudio; Victor Ayala (Melgarejo), Víctor Cáceres, Sergio Aquino e Luciano Civelli (Néstor Camacho); Rodolfo Gamarra (Pablo Velázquez) e Cristian Menéndez 
Técnico: Jorge Burruchaga
E o Gigante da Colina devolveu toda a violência física e racial que os jogadores do Vasco sofreram no Paraguai, com gols e vitória sobre o Libertad, em São Januário. Juninho e Alecsandro fizeram os gols e agora o time vascaíno tem os mesmos pontos que o adversário, mas perde no critério gol marcado fora de casa. Mas foi importante porque coloca 4 pontos de vantagem sobre os outros adversários do grupo. Agora, são dois jogos fora de casa para garantir a vaga na próxima fase.
A partida teve dois tempos distintos, com o Vasco sofrendo com a forte marcação do time paraguaio, mesmo jogando com o Éder Luiz e com o Willian Barbio abertos pelas pontas, com Felipe municiando no meio. 70% de posse de bola e somente três finalizações... O Éder ainda não chegou a forma do ano passado e isso é normal, ele vai voltar a ser o mesmo jogador que todo torcedor espera aos poucos...
Mas na segunda etapa, o treinador Cristóvão percebeu que o time era inútil jogando com os três atacantes, sacou um, o próprio Éder e o volante Eduardo Costa, que eu não gosto, e com a entrada do Reizinho Juninho e com Allan, o Vasco foi outro na segunda etapa.
Com Juninho, Felipe e Allan trocando passes e dificultando a marcação do Libertad, o time vai sufocando os paraguaios, anima a torcida e o grito de gol era questão de tempo. Juninho e Felipe dão mais certo do que errado, na verdade. Alecsandro e Barbio quase marcaram, mas foi o Reizinho que fez a torcida gritar gol: depois de um rebote num escanteio, o camisa 8 percebeu o goleiro adiantado e mandou direto: e entrou bola e goleiro tudo pra dentro das redes: 1x0, aos oito minutos. E uma bela homenagem a Dedé que sofreu com gritos racistas em Assunção. O Libertad teve que sair pro jogo, dando mais espaços para o Vasco. Depois de Barbio perder nova chance, sai mais um gol vascaíno: Allan cruzou na medida para Alecsandro fazer as pazes com o gol: 2x0 aos 16 minutos.
Aí o Libertad se desmontou de vez, e o Vasco teve mais uma vez com o Barbio a chance de marcar o terceiro e assumir a liderança.
Valeu pela vitória, contra a violência e contra o racismo.
Saudações vascaínas!!!

Copa do Brasil - Botafogo passa de fase

Foi no sufoco, mas o Botafogo passou de fase na Copa do Brasil, no empate com o Treze da Paraíba, derrotando o adversário nos pênaltis. Mas o jogo foi uma grande batalha!!!





Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 21 de março de 2012
Público: 3.086 pagantes Renda: R$ 68.925,00
Árbitro: Ronan Marques da Rosa (SC)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Eberval Lodetti (SC) 
Cartão Amarelo: Márcio Azevedo, Lucas, Jobson(Botafogo); Rone Dias, Vavá, Carlos Alberto, Neto Maranhão(Treze) 
Cartão Vermelho: Carlos Alberto(Treze) 
Gols: BOTAFOGO: Loco Abreu aos 21 minutos do primeiro tempo 
TREZE: Amaral Rosa aos três minutos do primeiro tempo 
Pênaltis: BOTAFOGO: Andrezinho, Antonio Carlos, Felipe Menezes converteram; Renato e Loco Abreu desperdiçaram 
TREZE:Thiago Cunha e Neto Maranhão converteram; Rone Dias, Anderson e Léo Rocha desperdiçaram

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos(Felipe Menezes), Renato, Fellype Gabriel(Caio) e Andrezinho;Herrera(Jobson) e Loco Abreu 
Técnico: Oswaldo de Oliveira

TREZE: Beto, Celso, Anderson, Saulo e Adalberto; Amaral Rosa(Neto Maranhão), Carlos Alberto, Doda e Rone Dias; Márcio Carioca(Léo Rocha) e Vavá(Thiago Cunha) 
Técnico: Marcelo Vilar


Ufa!!!! que sufoco...
O Botafogo passa pelo Treze da Paraíba nos pênaltis e segue a diante na Copa do Brasil.
Como nada pra Alvinegro é fácil o Botafogo só consegue a vaga pra segunda fase da Copa do Brasil nos pênaltis, graças as mãos abençoadas do goleiro Jefferson e da incompetência dos batedores do Treze-PB. O jogo foi um massacre do Fogão mas quem marcou primeiro foi o Treze com um chute do Amaral Rosa que desviou em Fábio Ferreira e enganou o Jefferson aos 3 minutos. Mas a superioridade do Fogão era evidente, com muito mais posse de bola e com mais perigo, o alvinegro chegou ao empate com o Loco Abreu aos 22 minutos e assim terminou o primeiro tempo. No segundo o quadro não mudou mesmo com a entrada de Jóbson o Botafogo não conseguia fazer o gol que lhe daria a classificação também pela bela partida do goleiro Beto que fechou o gol não dando chances ao time da casa, e com o fim do jogo no tempo normal a partidafoi mesmo pros pênaltis já que o resultado foi o mesmo do jogo em Campina Grande-PB.
Então brilhou a estrela do goleiro Jefferson que defendeu o ultimo pênalti e teve a sorte que sempre persegue os melhores e contou também com as bolas na trave e pra fora que os cobradores do Treze fizeram.
O lado triste é que mais uma vez o Loco perde sua cobrança que foi
parar nas mãos do goleiro do Treze e de Renato que também desperdiçou sua cobrança, mas com a tentativa de dar uma cavadinha o último cobrador do Treze, Léo Rocha, desperdiça e deixa a bola praticamente nas mãos do Jefferson que ainda deu uma bronca de leve no atacante.
Muito importante é que o Glorioso passou e agora tem que se preocupar com o Guarani de Campinas time tradicional no futebol brasileiro e um adversário muito mais perigoso que o Treze-PB.
Que venham os Paulistas!!!
Vamos lá Fogão!!!!!

terça-feira, 20 de março de 2012

Quarta rodada da Taça Rio 2º turno do Campeonato Estadual

A Taça Rio vai chegando na sua fase decisiva e a surpresa continua: Macaé vence o Fluminense e segue líder do Grupo A, com 100% de aproveitamento. Botafogo vence o clássico com o Vasco e chega na segunda colocação, deixando o Flamengo, que venceu o Friburguense, em terceiro. E o Flu, com seus reservas sem vontade, segue perdendo demais na Taça Rio.






Local: Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 17 de março de 2012, sábado 
Público: 1.386 pagantes  Renda: R$ 31.050,00 
Árbitro: Maurício Coelho Júnior (RJ) 
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia e Rodrigo Henrique Correa (ambos do RJ) 
Cartões amarelos: Valencia e Anderson (Fluminense); Carlos Alberto e Wallacer (Macaé) 
Gols: MACAÉ: Pipico, aos 12 minutos do primeiro tempo; Wallacer, aos 11, e Josiel, aos 33 minutos do segundo tempo; FLUMINENSE: Matheus Carvalho, aos 44 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno (Matheus Carvalho), Anderson, Digão e Carlinhos; Valencia, Jean, Lanzini (Wagner) e Souza; Wellington Nem e Rafael Moura 
Técnico: Abel Braga

MACAÉ: Luis Henrique, Valdir, Ramon, Douglas Assis e Carlos Alberto (Edson); Gedeil (Bruno Barra), Wagner, André Gomes e Wallacer; Pipico e Josiel (Tiago Lima) 
Técnico: Toninho Andrade
E o Fluminense da Taça Rio, comandado pelos reservas seguem dando vexame.
Desta vez a derrota foi para o Macaé, que soma a primeira vitória sobre o clube na história.
Jogando com 6 titulares nem deu pra dizer que foram os reservas, mas alguns jogadores estão abaixo da crítica, como Rafael Moura, Lanzini e Souza. Sem falar no Sóbis, que desta vez não jogou. O que acontece com esse time? Ou melhor com esse elenco? O Flu reforçou o seu plantel pensando nessas situações mesmo, de se dedicar a Libertadores, mas sem esquecer do Estadual. Os objetivos foram conquistados: título da Taça Guanabara e 100% de aproveitamento na competição continental. Poupar os principais jogadores é mais do que natural. Agora, os ditos reservas tem que colaborar, né? O salário que a Unimed paga, acima dos 300 mil reais, não dá pra ficar desmotivado... Aqui se joga com vontade, honrando a camisa. Não quer, a porta da rua é serventia da casa, entenderam?
Na partida contra o Macaé, o adversário se mostrava mais organizado, tocando bem a bola e neutralizando as jogadas pelos flancos do tricolor, que apelou para o chuveirinho. E o primeiro gol adversário saiu de um cruzamento que o baixinho Pipico cabeceou sozinho pra abrir o marcador: 1x0, aos 12 minutos. Depois, Cavalieri defendeu o que seria o segundo gol macaense. 
Gol esse que saiu no segundo tempo, já que a postura do tricolor não mudou. Pipico entrou pela ponta, cruzou a bola, que passou por Josiel, mas não pelo Wallacer, que bateu de fora da área no cantinho: 2x0 aos 11 minutos.
O Flu teve uma discreta melhora, já fazendo o goleiro Luis Henrique  trabalhar. Mas foi o Macaé que aumentou o placar, com Josiel, ele mesmo! Livre de marcação, ele aproveitou mais um cruzamento e de cabeça fez o terceiro, aos 33 minutos: 3x0. Para amenizar um pouco o vexame, Matheus Carvalho marcou o gol de honra tricolor, aos 44 minutos, depois de passe do He-Man. O Macaé chegou a quarta vitória seguida, rumo a vaga na semifinal, enquanto que o Flu soma a terceira derrota em quatro jogos.
Jogadores como Wagner, Souza, Sóbis, Moura tem que entrar e jogar como se fosse jogo de final de Copa do Mundo, senão pode procurar o caminho da roça. Esse é o grande problema de se montar um elenco muito numeroso. Vai ter muito jogador se sentindo desmotivado para seguir jogando.


Não sei como é o ambiente lá nas Laranjeiras, não sei como o Abel administra isso, mas é preocupante essa apatia. Lembremos que daqui a pouco começa o campeonato brasileiro e se o Flu seguir avançado na Libertadores, que é o que todos desejam, muitos desses jogadores faram parte do time titular, pelo menos dos primeiros jogos. E o campeonato nacional é mais importante e mais difícil do que o estadual. Dá pra confiar nesses caras?


Era melhor o Abel colocar os garotos para jogar, estou mesmo a fim de ver em campo os vice-campeões da Copa São Paulo, como Higor, Eduardo, Rafinha e principalmente o Marcos Junio, junto com o Wallace, o Fábio Braga e o Samuel Rosa, que já estão no elenco profissional.
Com certeza, jogariam com mais amor a camisa tricolor.
Acorda aí, Abel, o fracasso do time nas duas competições vai cair na tua conta, afasta logo quem não quer nada com o clube, faça como fez o Cuca em 2009.






Local: Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ)
Data: 18 de março de 2012, domingo
Público: 1.630 pagantes  Renda: R$ 34.995,00
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Silbert Faria Sisquim e Luiz Cláudio Regazzone
Cartões amarelos:Zé Victor (Friburguense); Marcos González (Flamengo)

GOL:
FLAMENGO: Kleberson, aos 35min do segundo tempo

FRIBURGUENSE: Marcos, Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Zé Victor, Lucas, Marcelo (Diego Santos) e Jorge Luiz; Ziquinha (Marquinhos) e Rômulo
Técnico:Gérson Andreotti

FLAMENGO: Felipe, Galhardo, Marcos González, David Bráz e Junior Cesar; Muralha, Luiz Antonio, Willians (Kleberson) e Bottinelli (Negueba); Thomás (Paulo Sérgio) e Diego Maurício
Técnico: Joel Santana
Dramático


Num bom jogo,  surpreendentemente, o Flamengo derrota o Friburguense por 1 X 0, em Macaé, e se mantém na disputa por vaga na semifinal da Taça Rio. 
Apesar do placar magro os dois times fizeram um jogo bem movimentado com algumas oportunidades desperdiçadas de cada lado só isso daria pra definir como foi o jogo.
A escalação do rubro-negro por conta dos vários desfalques ficou recheada de pratas da casa. O time de Nova Friburgo é bem acertado tem até bons jogadores para compôr elenco de times grandes como o zagueiro Diego Guerra e o volante Lucas. O jogo começa com o Fla meio confuso e a bola que Ziquinha mandou na trave ajudou a acordar o time que passou a dominar o meio campo empurrando o Friburguense para defesa, mas faltava agressividade . Diego Mauricio tentava e não tinha opções para tabelar, as poucas vezes que Bottinelli, Galhardo e Thomas se aproximaram conseguiram levar perigo ao gol de Marcos. Numa delas Thomas escapou pela direita, caiu na área e o juiz errou ao marcar ao pênalti que Bottinelli bateu muito mal, o lance seguiu Diego Mauricio chutou e o goleiro estava bem colocado para fazer a defesa.
Diego Mauricio mesmo finalizando muito mal estava bem no jogo levando vantagem sobre os Highlanders: Sérgio Gomes e Cadão. Ele deixou Bottinelli na boa para se redimir mas o argentino mandou na trave aliás a segunda na trave, não era dia do rapaz, logo passou a ser vaiado. Joel mandou dois renegados para o jogo Paulo Sérgio e Kleberson que substituiram Willians e Thomas. E deu certo! Mas antes disso, Rômulo chutou outra vez na trave. Passe primoroso de Paulo Sérgio para Kleberson na área e o Penta não desperdiça. 
Negueba ainda entrou no lugar do argentino e não fez muita coisa. O garoto precisa ser trabalhado, treinar fundamentos essenciais como passe e chute para que possa render melhor entre os profissionais. Ainda bem que o gol saiu aos 36 min entretanto mais um susto pra conta no gol bem anulado de Lucas que estava mesmo impedido.
O ex-renegado resolveu mais uma vez e que continue tentando recuperar o tempo perdido!






Local: Estádio João Havelange, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 18 de março de 2012
Público: 8.190,00   Renda: R$ 231.345,00
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ) 
Assistentes: Wagner de Almeida Santos e Jackson dos Santos (ambos do RJ) 
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Marcelo Mattos e Marcio Azevedo (Botafogo); Dieyson, Diego Souza, Allan, Fagner, Fellipe Bastos e Rodolfo (Vasco) 
GOLS: 
BOTAFOGO: Fellype Gabriel, aos 33 e 37 minutos do primeiro tempo e 26 minutos do segundo tempo
VASCO: Fellipe Bastos, aos 3 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson (Caio), Fellype Gabriel (Lucas Zen) e Andrezinho; Herrera (Jobson) 
Técnico: Oswaldo de Oliveira

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Rodolfo, Douglas e Dieyson; Fellipe Bastos, Rômulo, Allan (Willian Barbio) e Juninho Pernambucano; Diego Souza e Eder Luis
Técnico: Cristóvão Borges

Muito bom este Clássico! 

Gostei muito do Botafogo neste jogo não só pela vitória, mas por como se comportou o time sem o Loco Abreu.

Com a volta de Elkeson e  Andrezinho o Fogão foi um time mais compacto e com um meio campo muito forte e habilidoso, e tirando qualquer dúvida sobre se valeu a pena trazer Fellype Gabriel do Japão, ele faz os três gols da vitória sobre o time do Vasco.
O Fogão começou muito bem o jogo, já ditando as ações da partida . O Vasco estava meio perdido mesmo com um time reforçado com Diego Souza, Fagner, Romulo e Eder Luiz que vinham de lesão.
O Botafogo foi mais forte no início do jogo e com passes rápidos e tabelas envolventes, mas, sem levar muito perigo a meta vascaína, que só foi ameaçada com as cabeçadas do zagueiro Antonio Carlos,  já que Loco Abreu com dores foi vetado da partida coube a ele fazer com que os cruzamentos fossem aproveitados, mas numa troca de passes na área do Vasco, Fellype Gabriel acerta um lindo chute pra fazer um a zero aos 33minutos e aos 37 fez seu segundo gol num bate-rebate entre ele Elkeson e os zagueiros do Vasco que sobrou pra ele na cara do Fernando Prass.
Só no segundo tempo o Vasco foi ameaçar o gol do Glorioso com uma falta batida por Felipe Bastos que acertou um pombo sem asas na gaveta diminuindo pro time da colina.
Prevendo uma melhora do Vasco o técnico Oswaldo de Oliveira mexe trocando Herrera por Jóbson que deu mais velocidade ao ataque alvinegro e dá certo com uma jogada que começou num lateral batido por Márcio Azevedo, Jóbson protege a bola e toca pra pequena área, Andrezinho passa por ela mas Fellype Gabriel toca pras redes marcando seu terceiro gol no jogo, e um pênalti mal marcado pelo árbitro quase dava um novo ânimo ao Vasco, mas Juninho bateu mal e Jefferson defendeu.
O Botafogo se mantém na segunda colocação do Grupo A da Taça Rio, com dez pontos, o líder é o Macaé, que soma 12 pontos, o próximo jogo é contra o Duque de Caxias no sábado.
Vamos lá Fogão!!!


Um jogo meio confuso,mas Botafogo saiu com a vitória mais que obrigatória. 3x1 Botafogo. Vasco da Gama teve muitos problemas e principalmente na defesa! Jogou com um time desfalcado e mesmo assim fizeram de tudo pra pelo menos sair um empate! Mas não foi dessa vez...
Vasco da Gama está se focando mais na Libertadores e essa é a importância de agora. 
Saudações vascaínas!

VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Terceira rodada da Copa Libertadores da América

Terminado o primeiro turno da fase de grupos da Libertadores e os times cariocas estão muito bem colocados, com Flamengo e Fluminense liderando seus grupos e o Vasco em segundo, todos na zona de classificação para a próxima fase e com grandes chances de passarem para as oitavas. 
Nessa rodada, o Flu venceu e Fla e Vasco empataram.


Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 14/03/2012
Público: 21.252 pagantes Renda: R$ 670.655,00
Árbitro: Patricio Polic (Fifa-CHI)
Auxiliares: Julio Díaz Pardo (Fifa-CHI) e Sergio Roman (Fifa-CHI)
Cartões amarelos: Fred (FLU); Zafra, Forero (ZAM)
Gols: Anderson 12'/2ºT (1-0)

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos (Carleto 37'/2ºT); Valencia e Diguinho; Deco (Lanzini 28'/2ºT), Rafael Sobis (Rafael Moura - intervalo) e Wellington Nem; Fred - Técnico: Abel Braga.

ZAMORA: Forero, Dollbyz Rodríguez, Semperena, Bustamante, Galezo e Zafra; Briceño, Vargas, Figueroa (Zambrano 20'/2ºT) e "El Mágico" González (Gabriel Torres 17'/2ºT); Yanes (Córdoba 26'/2ºT) - Técnico: Oscar Gil.
Fluminense 100%
Valeu pelo resultado, mas a atuação...


O tricolor fez a sua parte, derrotou em casa o time do Zamora, 1x0, gol do zagueiro Anderson, mas a atuação não agradou os mais de 21 mil que foram no Engenhão.

O Zamora veio com o propósito de se defender e esquecer de que é jogo de Libertadores. Catimbou o quanto pôde, ao fato de que o goleiro Forero levou um cartão amarelo logo na primeira etapa. O Flu até tentava, pelo meio, pelas pontas, mas aliada a retranca do adversário estava a péssima partida de alguns jogadores chave, como Deco, Fred e principalmente Rafael Sóbis. O camisa 23 repetiu a apatia do FlaXFlu e foi sacado merecidamente no intervalo. Não dá para entender como um jogador que ganha o salário que lhe é pago, com a experiência que tem, realizado profissionalmente, consegue ser tão pífio como o Sóbis tem sido neste ano de 2012. Não foi por falta de oportunidades, mas até a paciência do Abel, que é enorme com ele, tem limites. Como só tem contrato até o meio do ano e com passe caro, dificilmente fica no clube para o próximo semestre. E não está merecendo mesmo.

Deco foi bem marcado, diferentemente dos últimos jogos, e não conseguiu ser decisivo. Fred também não estava com a pontaria calibrada. O único da frente que mostrava pelo menos disposição era o Wellington Nem, que também precisa caprichar mais nas finalizações. Muitos passes errados foram a tônica do primeiro tempo

Na segunda etapa, pelo menos teve mais vontade. Com Rafael Moura ao lado do Fred, o time pressionou mais, tocando mais a bola com rapidez, e sufocando o time venezuelano. Mas a casa caiu para o time que não quis nada com o futebol: numa intensa troca de passes na entrada da área do Zamora, a bola sobrou para o zagueiro Anderson, que bateu bonito e botou na rede: 1x0 Flu, aos 12 minutos. E o mesmo zagueiro salvou o que seria o gol de empate do adversário, aos 33 minutos, com o goleiro Cavalieri batido e a bola tirada em cima da linha. Seria um duro golpe para quem pelo menos quis jogar.

Vale destacar o bom jogo que fizeram Valencia e Diguinho. Marcação precisa, com poucas faltas e saída de bola com pouco erro de passe. Demorou, mas os dois caíram nas graças da torcida que aplaudiu, reconhecendo o esforço deles. Espero que seja sempre assim.

Valeu pelos três pontos, pela manutenção da liderança, da invencibilidade e dos 100% de aproveitamento. Mas tem que mostrar um futebol melhor do que o apresentado contra o fraco time da Venezuela. Vamos nos classificar com tranquilidade, mas na próxima fase tem que jogar melhor, para não correr o risco de ficar pelo caminho...

Saudações Tricolores!!!




Estádio: Nicolás Leoz, em Assunção (Paraguai)
Data: 14 de março de 2012 (Quarta-feira)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Astroza (Chile) e Juan Maturana (Chile)
Cartões amarelos: Caballero e Aquino (Libertad); Eduardo Costa, Allan e Willian Barbio (Vasco)
Cartões vermelhos:Nuñez (Libertad); Diego Souza (Vasco)

GOLS:
VASCO: Diego Souza, aos 16min do primeiro tempo
LIBERTAD: Nuñez, aos 25min do segundo tempo

LIBERTAD: Rodrigo Muñoz, Carlos Bonet, Nery Bareiro, Ismael Benegas e Miguel Samudio; Sergio Aquino (Victor Ayala), Víctor Cáceres e Luciano Civelli e Rodolfo Gamarra (Pablo Velázquez), José Nuñez e Cristian Menéndez (Caballero)
Técnico:Jorge Burruchaga

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva (Allan) e Thiago Feltri (Rodolfo); Nilton (Rômulo), Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza; Wilian Barbio e Alecsandro
Técnico: Cristóvão Borges
Vascão guerreiro!
O Gigante da Colina conseguiu arrancar um empate com o Libertad, lá em Assunção, depois de muito sofrimento.

A saga vascaínas em terras muambeiras começou com a recusa dos dirigentes paraguaios de se fazer o reconhecimento do gramado do palco do jogo, o estádio que leva o nome do presidente da Commebol, Nicolas Leoz, torcedor declarado do time.
Mas falando do jogo, foi uma tremenda guerra. Os jogadores do Libertad abusaram de fazer faltas duras, contando com a covarde conivência do árbitro chileno Enrique Osses. Era um festival de botinadas, carrinhos, socos, pontapés e o homem do apito fazia uma escancarada vista grossa. 
Mas o time do Vasco queria jogo e foi logo mostrando como se deve jogar futebol, sempre comandado pelo maestro Felipe. Parecia que jogava em casa, tal a tranquilidade para tocar passes no campo do adversário, que só parava os jogadores do Vasco na porrada. Nilton teve uma boa oportunidade, batendo de fora da área livre, nas mãos do goleiro Muñoz. Mas aos 16, depois de mais uma falta cometida pelo violento time paraguaio, Fágner cobrou na cabeça do Diego Souza, que mandou para as redes, abrindo o placar: 1x0, aos 16 minutos.
O jogo seguia tranquilo para a defesa do Vasco, e dura para os jogadores de ataque que sofriam com a truculência dos paraguaios.
Mas no segundo tempo o panorama mudou. Diego Souza recebeu uma falta dura, e esperou o momento para revidar. Deu uma cotovelada no estômago do adversário e foi expulso. Aí o Vasco recuou e tomou pressão. Rodolfo entrou na vaga de Feltri para fechar a zaga, mas o time levou o gol de empate. Bola levantada na área, Rodolfo, que não vem tendo boa fase, não subiu e sobrou para o atacante Nuñes empatar o jogo, aos 25 minutos. O Libertad então se lançou todo no ataque, mas a expulsão do seu atacante que marcou o gol brecou um pouco a reação. Uma chance pra cada lado, com Felipe batendo bonito de fora da área e só. O placar ficou mesmo no 1x1. Mas o time vascaíno foi guerreiro e na próxima partida, com o mesmo Libertad, agora em São Januário, a história vai ser diferente, pois na bola, tem muito mais futebol pra vencer. 
Ainda mais com o retorno do Juninho. Valeu o resultado pelo clima de guerra que foi esta partida e com o pontinho o time segue na zona de classificação e só depende de si para isso.

CONVERSA DE ESQUINA:
- A expulsão do Diego Souza foi muito boba, prejudicou o jogo pro Vasco. Em jogos de Libertadores, não se pode perder a cabeça, ainda mais jogando por time brasileiro, é tudo contra a gente. Mas com a sua suspensão da próxima partida abre-se o espaço para que Juninho e Felipe jogarem juntos. Vamos ver se o Cristóvão se convence de que no momento é a melhor opção.
- Como caiu de produção o zagueiro Rodolfo, nem de longe lembra o grande jogador dos tempos de Fluminense. Já foi barrado pelo Renato Silva e quando entra no segundo tempo, o time leva o gol de empate nas suas costas. Precisa melhorar e muito para ser de fato o grande companheiro do Dedé na zaga.

Saudações vascaínas!





Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 15 de março de 2012
Público: 26.830 pagantes   Renda: R$ 695.114,00
Árbitro: José Buitrago (Colômbia)
Assistentes: Wilmar Navarro (Colômbia) e Alexander Guzman (Colômbia)
Cartões amarelos: Galhardo e Botinelli (Fla); Aranda, Fabio Caballero, Orteman, Martin Silva e Marín (Oli)

Gols:
FLAMENGO: Botinelli aos 38 minutos do primeiro tempo; Ronaldinho Gaúcho aos 13 minutos e Luiz Antonio aos 18 minutos do segundo tempo
OLIMPIA: Zeballos aos 30 e Luis Caballero aos 38 e Marin aos 43 minutos do segundo tempo

FLAMENGO: Paulo Victor; Galhardo, Marcos González, David Braz e Junior Cesar; Muralha, Luiz Antonio, Darío Bottinelli, Thomás (Negueba) e Ronaldinho Gaúcho; Vagner Love
Técnico: Joel Santana

OLIMPIA: Martín Silva; Nájera, Adrián Romero, Enrique Meza e Ariosa; Aranda (Zeballos), Sergio Orteman (Hobecker), Fabio Caballero e Vladimir Marín; Luis Caballero (Candia) e Maxi Blancucchi
Técnico: Gerardo Pelusso
Da euforia a cara de PASPALHO


Por incrível que pareça, estou muito mais satisfeito com o futebol apresentado neste empate inacreditável do que no empate na Argentina contra o Lanús e na vitória sobre o Emelec. O time, até o gol de falta do Olimpia, jogou muito bem, demonstrando que está no caminho certo.
O relato a seguir, escrevi quando o jogo estava 3 à 0:
"Posso não entender muito de situações de jogo, mas burro eu não sou.
Quando, em vários comentários, defendi a renovação de jogadores no time titular (1º gol do Olimpia), era óbvio a minha preferência pelo talento. 
As saídas circunstanciais de Aírton (calafrios!), Willians (xô!) e Renato Abreu (desejo pronta recuperação), o time começa (2º gol do Olimpia); eu disse, começa, uma produção mais eficaz, com chances claras na Taça Libertadores". 
A partir daí, tricolores, vascaínos e botafoguenses começam atrapalhar a minha concentração, até que... empate do Olimpia. Fiquei embasbacado, enquanto o som das vozes, oníssonas, dos paraguaios de plantão comemoravam a "desgraça" alheia. 
Quanto ao jogo, o primeiro lance foi um "defesaço" do goleiro rubro-negro em uma cabeçada à queima roupa. O primeiro gol saiu de um passe de Botinelli para Vágner Love girar sobre o defensor e colocar Botinelli na cara do goleiro. Toque por cobertura, e 1 à 0.
Em outro lance, R10 toca para Love marcar, mas o bandeirinha anula com o seu instrumento de trabalho.
No segundo tempo, pênalti em Love e cobrança de R10: 2 à 0.
No terceiro, belo passe de R10 para Luiz Antônio, com tranquilidade, marcar e conquistar mais três pontos. 
Mas não foi isso que aconteceu.
Falta na entrada da área e Zeballos deu uma porrada: 3 à 1.
O time parou e assistiu à Caballero marcar o segundo: 3 à 2.
Aos 43, Marín recebe passe e empata: 3 à 3.
Fim de partida e a cara de paspalho.

Flamengo 3 x 3 Olimpia


VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Botafogo na Copa do Brasil 1ª fase

O Botafogo estreou na Copa do Brasil 2012 com um empate lá na Paraíba com o Treze, 1x1. Herrera fez o gol alvinegro.





Local: Estádio Almeidão, em João Pessoa (PB)
Data: 14 de março de 2012
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Luiz Carlos Teixeira (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Cartão Amarelo: Vavá, Anderson(Treze); Herrera, Felipe Menezes, Lucas(Bota
Gols:
TREZE: Manu aos 47 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO:Herrera aos 21 minutos do segundo tempo

TREZE: Beto, Celso, Anderson, Adalberto e Cleiton Cearense(Saulo); Amaral, Carlos Alberto, Rone Dias e Doda(Léo Rocha); Vavá e Márcio Carioca(Manu)
Técnico:Marcelo Vilar

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Felipe Menezes(Caio)e Elkeson; Cidinho(Maicosuel)(Jobson) e Herrera
Técnico: Oswaldo de Oliveira





Não teve jeito... O Botafogo não conseguiu vencer o Treze da Paraíba e vai ter que fazer o segundo jogo no Engenhão.
Em noite de pouca pontaria no estádio Almeidão e com um time ainda desfalcado, o Fogão até saiu na frente com um gol do guerreiro Herrera, mas perdendo muitas chances de matar a partida de volta, cedeu o empate.
Mesmo com a entrada do Jóbson que vem melhorando a cada jogo, mas a notícia ruim foi que o Mago entrou no jogo e saiu oito minutos depois sentindo a mesma lesão na perna direita e pediu pra sair.
O Fogão encara o Treze na quarta que vem no Engenhão as 22H e precisa apenas de um empate sem gols pra se classificar, 1x1 leva aos temidos pênaltis e vitória por qualquer placar classifica o Alvinegro.
Vamos lá, Fogão!!!