sábado, 3 de novembro de 2012

Trigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2012

O Fluminense se recupera da derrota para o Galo, derrota com muito sofrimento o Coritiba e volta a abrir vantagem sobre o Galo, que empatou com o Flamengo e agora está a oito pontos do líder. Botafogo goleia o Figueirense e ainda sonha com a Libertadores. E o Vasco? Bom, mais uma derrota e o ano de 2012 está praticamente encerrado...


Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 25 de outubro de 2012

Público: 29.994 pagantes Renda: R$ 613.805,00
Árbitro: André Luiz Castro (GO)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Fabiano Ramires (ES)
Cartões amarelos: Deco (Fluminense); Deivid (Coritiba)
Gols:
FLUMINENSE: Wellington Nem, aos 15 minutos do primeiro tempo, e Thiago Neves, aos 25 minutos do segundo tempo
CORITIBA: Everton Ribeiro, aos 35 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Wagner, Diguinho) e Thiago Neves (Rafael Sobis); Wellington Nem e Fred
Técnico: Abel Braga
CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz (Ruidiaz), Escudero , Luccas Claro e Denis (Pereira); William, Gil (Anderson Aquino), Lincoln, Everton Ribeiro e Rafinha; Deivid
Técnico: Marquinhos Santos

COMENTÁRIOS:
LUIZ CLÁUDIO ANTONIO

Mais uma com o padrão sofrimento de sempre. Vitória na raça, na garra, com unhas roídas e corações batendo bem forte. 2x1 sobre o Coritiba, com gols de Wellington Nem, o craque da partida e Thiago Neves, Éverton Ribeiro descontando para o Coxa.

Mas a partida poderia ser definida no primeiro tempo. O Flu dominou a etapa, com o goleiro Vanderlei se destacando com boas defesas, além da cobrança de falta de Thiago Neves com a bola batendo na trave. O Coritiba também atacou e a partida foi bem aberta. E num erro de passe de Deivid na saída de bola, Wellington Nem pegou a bola, avançou e na cara de Vanderlei, mandou no canto oposto do goleiro pra abrir o marcador, aos 12 minutos: 1x0.
E se não fosse tão fominha sairia logo o segundo gol, quando o Nem avançou pela direita e mesmo com Fred e Thiago Neves livres, o atacante arriscou o chute e o goleiro pegou. O capitão tricolor teve uma boa oportunidade quando enfim o Carlinhos acertou um cruzamento (aleluia) e o artilheiro tricolor cabeceou para excelente defesa de Vanderlei. Cavalieri, pra variar, fez algumas boas defesas, como a que tirou com os pés chute de Lucas Claro. E numa outra tentativa de arremate de Nem, que não atingiu as redes paranaenses, termina a primeira etapa.
Na segunda etapa, reservadas as emoções fortes da partida. Um jogo bem aberto, lá e cá, o Flu ligeiramente melhor, mas com o Coritiba doido pra empatar. Fred tabelou com Nem, chutou prensado e Vanderlei defendeu. O Coxa tinha mais posse de bola, mas chutava pouco. Everton Ribeiro arriscou de longe e Cavalieri fez defesa estranha a escanteio.
O time do Paraná então partiu pra cima, a bola rondava a área do Flu, deixando a galera apreensiva. Mas foi só dar o contra-ataque que o segundo gol saiu: arrancada de Nem pela direita e o cruzamento foi perfeito, passando pelo goleiro e achando Thiago Neves, até então apagado em campo, e de cabeça o camisa 10 amplia a vantagem: 2x0, aos 25 minutos.
O Coritiba então partiu pra cima, ainda mais depois da saída de Deco, discretíssimo em campo, mas com a manha de cadenciar a partida que tanto fez falta...  Lucas Claro serviu Lincoln, livre na pequena área bater pra fora. Logo depois uma bola que encobriu o goleiro Cavalieri ia entrando quando Bruno (sim o Bruno) tira de bicicleta, tirando um suspiro da boca do torcedor tricolor. E de novo Lincoln se livrou de Gum e chutou para mais uma defesa do goleiro do líder do campeonato. Mas de tanto insistir, o Coxa diminuiu: Rafinha pela direita serviu a Deivid que chutou prensado entre a zaga e o goleiro e a bola sobrou para Éverton Ribeiro encher  o pé com raiva e diminuir aos 35. Só assim, com raiva e com muita força para superar a grande muralha tricolor chamada Diego Cavalieri.
O Coxa ainda teve uma chance, numa furada de Digão, mas a pontaria do adversário não estava afiada. O Flu soube segurar a pressão para obter uma importante vitória, que deixa o título cada vez mais perto. Agora é questão de tempo para o grito de campeão sair da gargante dos torcedores tricolores.
Só faltam 5 jogos, o time joga na base da garra, da luta, com sofrimento, uma boa carga de emoção a cada minuto de jogo e sorte, muita sorte. Ingredientes que formam um time campeão, como eu vejo nesse atual time do Fluminense.
E como com o Flu nada é de graça, vamos continuar sofrendo até matematicamente podermos enfim, gritar a plenos pulmões:
TETRACAMPEÃO!!!
Saudações tricolores, vence o Fluminense!


Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP) 
Data: 27 de outubro de 2012
Público: 24.376 pagantes  Renda: R$ 763.727,44
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Fabrício Vilarinho Silva (Fifa-GO) e Janette Mara Arcanjo (MG)
Cartões amarelos: Guerrero, Chicão (Corinthians). Éder Luís, Carlos Alberto (Vasco)
GOL: CORINTHIANS: Guerrero, aos 13 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Douglas (Guilherme Andrade); Romarinho (Jorge Henrique), Guerrero e Martínez (Edenílson)
Técnico: Tite

VASCO: Fernando Prass, Jonas, Renato Silva, Douglas e Wendel; Fellipe Bastos (Thiago Feltri), Nilton, Juninho Pernambucano e Marlone (Jhon Cley); Éder Luís (Maicon Assis) e Carlos Alberto
Técnico: Marcelo Oliveira

COMENTÁRIOS:
FERNANDO SIDRONIO

Bom, como todos sabem, já não tenho mais esperanças de Libertadores para o ano que vem... Mais uma derrota, a quinta consecutiva, a vaca já foi pro brejo há muito tempo... Então é bom a diretoria, que está vacilando demais este ano, já começar a preparar o time para o ano que vem. Mas que se faça um planejamento decente, pois o desse ano...
Fernando Prass há muito não me inspira confiança... Dedé não tem sido o jogador que foi no início do ano, tem falhado demais e agora vive as voltas com contusões, além de ser um jogador que tem mercado lá fora, e com certeza vai ser sondado na abertura da janela no fim do ano. Não temos laterais, volantes confiáveis e na parte de criação ainda dependemos de lampejos de Juninho Pernambucano e Felipe que já não tem mais o pique de outrora. Carlos Alberto é outro que não se pode confiar... E no ataque o único que me agrada um pouquinho é o Tenório, mas o equatoriano vive também sofrendo com contusões... Muita coisa tem que ser mudado dentro de campo... E fora também, o clube está uma bagunça, sem comando, atrasando salários e pagamentos de serviços básicos, como água e luz, a diretoria que aí está, comandada pelo ídolo em campo, mas péssimo administrador, Roberto Dinamite. Infelizmente, o maior jogador da história centenária de vitoriosa do clube vem jogando o nome do Vasco da Gama na lama... Não torço pela volta do Eurico, longe disso, mas na época dele essas coisas não aconteciam... Espero melhoras significativas, pois do jeito que está não pode ficar...
Sobre o jogo, mais uma vez não tenho muito a falar... O time jogou contra um Corinthians em teste para o Mundial, até teve boa posse de bola no primeiro tempo, mas sem criatividade no meio a coisa não funciona... Marcava bem as principais saídas de jogo do Timão, mas quando tinha que atacar não levava perigo ao gol de Cássio. A única boa jogada vascaína na primeira etapa foi uma cobrança de falta de Felipe Bastos que carimbou o travessão.
Na segunda etapa, vendo que o Vasco não ameaça, o Timão resolveu partir pro ataque. Primeiro, Martinez cabeceou uma bola e Fernando Prass fez boa defesa. Mas na segunda, depois de um bate-rebate dentro da área, Guerrero pegou a sobra, depois de falha de Nilton e soltou a bomba, cruzado e a bola entrou no cantinho de Prass: 1x0.
E aí, o jogo acabou para o Vasco. O Timão continuou fazendo apostas pensando no Mundial e o time cruz-maltino tentava, em vão, encerrar a série indigesta de derrotas no campeonato. Não conseguiu. 2012, um ano que tinha tudo pra ser excelente, depois de um 2011 mágico, acabou melancólico...
Saudações vascaínas.



Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 27 de outubro de 2012
Público: 8.303 pagantes  Renda: R$ 174.280,00
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Lorival Candido das Flores (RN) e Paulo César Faria (MT)
Cartões amarelos: Antônio Carlos (Botafogo); Ricardo Bueno, Eron, Rafael Cruz, Mahatma Gandhi e Diego Giaretta (Atlético-go)
Cartões vermelhos: Diego Giaretta (Atlético-GO)
Gols: BOTAFOGO: Seedorf aos 21 e Dória aos 46 minutos do primeiro tempo e Gabriel aos três e Bruno Mendes aos 34 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo; Gabriel, Renato, Lodeiro (Fellype Gabriel), Seedorf (Elkeson) e Andrezinho (Vítor Júnior); Bruno Mendes
Técnico: Oswaldo de Oliveira

ATLÉTICO: Márcio, Rafael Cruz (Adriano), Diego Giaretta, Reniê e Eron (Ernandes); Pituca, Dodó, Mahatma Gandhi e Joilson; Ricardo Bueno e Diogo Campos (Felipe)
Técnico: Artur Neto

COMENTÁRIOS:
ALEXANDER XAVIER

Botafogo vence mais uma e esta embalado no final do Brasileirão!!!
Desta vez foi contra o lanterna Atlético/GO, com o Engenhão mais uma vez vazio com cerca de 8 mil presentes, o Botafogo despachou o lanterna pelo placar de 4 a 0, não só porque o adversário era fraco mas também porque o time fez uma bela partida, uma das melhores, muito devido a chegada do garoto Bruno Mendes o novo xodó da galera alvinegra. Se este garoto estivesse no time a mais tempo o glorioso certamente não estaria na situação que esta já que depende do tropeço de seus adversários diretos em busca da vaga na Libertadores do ano que vem. Do jogo posso dizer que se não fosse a contusão séria do Seedorf, que com um estiramento pode nem jogar mais este ano, seria a partida perfeita para o Botafogo. Com um gol o holandês antes da contusão abriu o placar e dois estreantes em marcar gols deram sua contribuição, foram os casos de Dória e Gabriel que marcaram seus primeiros gols como profíssionais
e é claro que o Bruno Mendes não passaria em branco, deixou o dele e ainda deu passes importantes como o calcanhar no primeiro marcado pelo Seedorf. Ainda faltam cinco partidas e a diferença pro São paulo é de oito pontos. mas o Alvinegro não pode desistir, com 50 pontos já passamos o Vasco e estamos em sexto atrás um ponto só do Inter/RS. A esperança é a ultima que morre de ver meu Fogão na Libertadores novamente!!!
Vamos lá Fogão!!!


Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 31 de outubro de 2012
Público: 19.945 pagantes Renda: R$ 770.050,00
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Alessandro Matos (Fifa-BA)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Pierre (Atlético-MG); Wellington Silva, Ibson, Renato Abreu, Amaral, Renato Santos (Flamengo)
Cartão vermelho: Wellington Silva (Flamengo); Carlos César (Atlético-MG).

Gols: ATLÉTICO-MG: Leonardo, aos 12 minutos do segundo tempo; FLAMENGO: Renato Abreu, aos 27 minutos do primeiro tempo

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Neto Berola), Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre (Serginho), Leandro Donizete, Guilherme (Leonardo) e Ronaldinho Gaúcho; Bernard e Jô
Técnico: Cuca

FLAMENGO: Felipe (Paulo Victor); Wellington Silva, Renato Santos, Marcos González e Ramon; Amaral, Ibson, Renato Abreu e Cléber Santana (Wellington Bruno); Liedson (Welinton) e Vagner Love
Técnico: Dorival Júnior

COMENTÁRIOS:
CARLOS AUGUSTO BARCELOS

Empate heroico


Diante das circunstâncias o resultado obtido no Independência foi ótimo. Primeiro porque o ponto foi conquistado com muita raça diante de um adversário que não costuma perder muitos pontos quando atua em casa e segundo os times do Z-4, fora o Palmeiras, que quer legitimar o handebol como esporte nacional, não tiveram bons resultados.
Bom que o time pelo menos está correndo, se doando em campo, marcando forte. No primeiro tempo, por exemplo, o jogo estava equilibrado, truncado e o Galo não conseguia usar tanto sua velocidade. Esse tipo de jogo favorecia o rubro negro que cozinhava o tempo e o Atlético. Tanto que o Fla abriu o placar depois do belo chute de Renato Abreu que parece ter resolvido sua longa péssima fase. Até algo que mudou completamente o panorama da partida: a expulsão de Wellington Silva.
A partir daí o Atlético cresceu impulsionado pelo talento de Bernard, como vem jogando bola o garoto! Porque nem assim o improvisado Richarlyson foi pro apoio até porque pelo outro lado Marcos Rocha atacava bastante. Porém é inegável a aplicação tática e valentia do Flamengo nesse jogo. Fica até uma pergunta no ar: Por que eles não jogam sempre assim? Tanto que o empate atleticano foi chorado na cabeçada de Leonardo. É claro que o resultado era pior pro Galo pois desse jeito o Fluminense distanciou muito na tabela, mas como não temos, infelizmente, nada a ver com a briga do título nos trancamos na defesa, tomamos alguns sustos e garantimos o empate.
Agora é garantir três pontos diante do Figueirense e garantir a marca de nunca ter caído pra segundona para desespero da torcida arco-íris onde apenas o Flu vai pra Libertadores e os outros também vão disputar a Copa do Brasil e a Sulameriquem.

VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA

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