quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Campeonato Brasileiro 2013 16ª rodada

Rodada ruim para os cariocas, 12 pontos disputados, somente um conquistado, só um empate e três derrotas. Tá feia a coisa...
Vasco foi a Brasília enfrentar o Corinthians, ficou no um a um, numa partida em que a selvageria dominou as arquibancadas do Mané Garrincha.
No mesmo estádio o Fla foi superado pelo Grêmio. O Flu ressuscitou um São Paulo perdido. E o Bota não suportou a força do Furacão.


Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data: 24 de agosto de 2013

Público: 20.580 pagantes    Renda: R$ 951.590,00
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Cartões amarelos: Marcelo Moreno e Hernane (Flamengo); Alex Telles e Kleber (Flamengo)
GOL:
GRÊMIO: Pará, aos 7min do primeiro tempo

FLAMENGO: Felipe; Digão (Hernane), Chicão, González e João Paulo; Cáceres, Val (Adryan), Fernando (Nixon) e André Santos; Paulinho e Marcelo Moreno
Técnico: Mano Menezes

GRÊMIO: Dida, Werley, Rhodolfo e Bressan; Pará, Souza (Matheus Biteco), Ramiro, Riveros e Alex Telles; Kleber (Yuri Mamute) e Barcos (Gabriel)
Técnico: Renato Gaúcho

COMENTÁRIOS: ALAN DALLES

O jogo entre Flamengo e Grêmio só confirmou o que escrevi no comentário do jogo contra o São Paulo: a tábua de salvação é a Copa do Brasil. Além da extrema limitação técnica, Mano Menezes insiste em modificar o time a cada partida. Isso é prejudicial para um grupo que precisa de continuidade, ainda mais em um campeonato brasileiro dos mais fracos dos últimos tempos.
A partida foi jogada só pelo Grêmio. É inacreditável a incapacidade para articular jogadas, pela qual me faz parecer que não há treinamentos específicos. O único gol da partida foi em uma cobrança de falta, e na sequência um lance ridículo: a barreira é para bloquear, não para abrir.
Depois do gol, quando esperava-se uma recuperação, a leniência continuou durante toda a partida por parte do Flamengo.
Enfim; se não houver raça e um mínimo de organização na partida contra o Cruzeiro, quarta-feira, no Maracanã, muita coisa precisará ser revista no clube.
Flamengo 0 x 1 Grêmio.
Saudações rubro-negras!


Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data: 25 de agosto de 2013

Público: 21.627 pagantes  Renda: R$ 2.070.800,00
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Cartões amarelos: Abuda, Fagner e Pedro Ken (Vasco); Danilo, Ibson, Paulo André, Guerrero e Ralf (Corinthians)
Gols:
Vasco: André, aos nove minutos do segundo tempo
Corinthians: Guerrero, aos três minutos do primeiro tempo

VASCO: Diogo Silva; Fagner, Cris, Rafael Vaz e Yotún; Abuda, Wendel (Willie), Pedro Ken e Juninho; Marlone (Edmilson) e André (Tenorio)
Técnico: Dorival Júnior

CORINTHIANS: Cássio, Edenílson, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf e Ibson; Danilo (Romarinho), Douglas e Emerson (Alexandre Pato); Guerrero (Alessandro)
Técnico: Tite

COMENTÁRIOS: FERNANDO SIDRONIO
Jogo do Vasco com mando de campo, longe de São Januário não é comum... A casa do Vasco é a Colina Histórica, mas pra ganhr uns trocados a diretoria resolveu mandar a partida pra Brasília, o que se pode fazer?
Bom, foi um jogo bastante disputado, equilibrado e com gols dos seus especialistas.
Não é fácil enfrentar o Corinthians, seja em que estádio for. O time comandado por Tite é muito bem armado, tem um conjunto formado a muito tempo e todos cumprem o que o treinador pede. E logo aos três minutos já saíram na frente: Edenilson cruza na área, Douglas não alcança a bola e ela sobra pra Guerrero tocar para o fundo do gol de Diogo Silva.
E o Vasco sentiu o gol sofrido. O Timão sobrava em campo, jogava pelos dois lados, dando muito trabalho para os laterais Fágner e Yotún. Danilo, em cabeçada, depois de outro cruzamento de Edenílson pela direita, acerta o travessão.
O Vasco entrou no jogo a partir do momento que adiantou a marcação, procurando fechar os espaços, segurar mais os laterais e liberando mais Juninho e Pedro Ken pra atacar. Aí levou perigo ao gol corintiano e fez Cássio trabalhar. Marlone também achava espaço pra utilizar sua velocidade e a partida ganha em emoção.
Mas a primeira etapa termina com a vitória parcial dos paulistas.
Na segunda etapa, Dorival volta com Willie na vaga de Wendell, apostando em mais velocidade. E surpreende o time de Tite. Juninho, sempre ele, serve o garoto que bate por cima. Mas na segunda jogada não teve jeito: passe na medida do Reizinho para André aos nove empatar: 1x1.
Aí o Vasco partiu com tudo em busca da virada. Marlone arriscou de fora e a bola saiu rente a trave. O Timão se arrastava em campo, mas o Gigante da Colina não aproveitou. Tentou, pressionou, mas a partida ficou mesmo no empate, 1x1.
A lamentar as cenas de selvageria que as torcidas vascaínas e corintianas protagonizaram nas arquibancadas do Mané Garrincha. Até os torcedores que estiveram presos na Bolívia participaram da confusão, teve vereador agredindo policial, crianças no meio da briga, tudo muto lamentável... No país da Copa isso não pode acontecer...
Valeu a postura do Vasco em especial na segunda etapa, enfrentando um potencial candidato ao título. E a grana também foi boa, mas a casa do Vasco é São Januário...
Saudações vascaínas.



Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (SP) 
Data: 25 de agosto de 2013
Público: 55.256 pagantes   Renda: R$ 658.280,00
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Bruno Boschilia (PR)
Cartões amarelos: Anderson, Gum, Diego Cavalieri, Kenedy (Fluminense); Luis Fabiano, Wellington, Aloísio (São Paulo)
Gols: SÃO PAULO: Luis Fabiano, aos 27 minutos, e Reinaldo, aos 45 minutos do primeiro tempo
FLUMINENSE: Eduardo, aos 47 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Rafael Toloi e Reinaldo; Wellington, Fabrício (Antônio Carlos), Jadson (Aloísio) e Ganso; Ademilson (Lucas Evangelista) e Luis Fabiano
Técnico: Paulo Autuori

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Gum, Anderson e Edinho; Igor Julião, Jean (Kenedy), Diguinho, Felipe (Eduardo) e Carlinhos; Samuel e Wagner (Biro Biro)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

COMENTÁRIOS: LUIZ CLÁUDIO ANTONIO

Tristeza. Desânimo. Revolta. Raiva. Sentimentos para descrever o que sinto sobre esse time do Fluminense.
Time sem alma, sem garra, sem vontade. E sem tática também.
Do jeito que está, não tem esperança de coisas melhores. Muito pelo contrário, a zona de rebaixamento está bem perto.
Contra o pior São Paulo dos últimos tempos. Não vencia a 12 jogos. Jogava mal todo jogo. E fez um jogo minimamente organizado e mostrando um pouquinho só de vontade. E foi o suficiente para vencer esse bagunçado time tricolor carioca.
Luxemburgo armou um time totalmente defensivo, com três zagueiros e três volantes. Mas de nada adiantou. O São Paulo dominava o meio-campo, setor onde era para o tricolor paulista não andar em campo e não foi o que aconteceu. O espaço era generoso, Ganso e Jádson tocava a bola como queriam e buscando a todo momento o atacante Luis Fabiano, que mesmo com três zagueiros para marcá-lo, dava muito trabalho. E num lançamento do Ganso, o camisa 9 são-paulino ganha na dividida e dá um leve toque com o lado externo do pé direito, colocando no cantinho de Diego Cavalieri: 1x0.
Vantagem do São Paulo, segurar o jogo? Que nada! O time paulista continuava atacando pelas pontas, pelo meio, sempre levando perigo a meta de Cavalieri. Os três zagueiros batiam cabeça. Jean saiu machucado, entra Kennedy. Nada muda. O time continua sem inspiração em campo. Felipe nem foi notado, não toca na bola, não arma, não marca. E no apagar das luzes na primeira etapa, outro gol:
Depois de escanteio cobrado curto, a bola sobra para o lateral Reinaldo que tenta cruzar, a bola bate na zaga e volta para ele dominar e encher o pé: 2x0.
Volta do intervalo, Felipe que não entrou em campo saiu para entrada de Eduardo. Mas o panorama é o mesmo, São Paulo joga e o Flu assiste. Mesmo com a boa vantagem de dois gols, o time da casa continuou atacando, ante a um Fluminense sem-vergonha... Nem o gol do Eduardo no fim diminuiu a atuação péssima de uma equipe que esqueceu o futebol em 2012. Do jeito que está, esquece. Sem títulos, sem Libertadores, sem Sul-Americana. E é torcer muito para não viver o drama do rebaixamento de novo...
Montar um time novo, com pouquíssimos desses que estão aí e esquecer esse que vai ficar como uma das piores temporadas dos últimos anos...
Saudações tricolores, vence o Fluminense!!!



Local: Estádio Durival Britto e Silva, Curitiba (PR)
Data: 25 de agosto de 2013
Público: 12.124 pagantes Renda: R$ 186.490,00
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Cartões amarelos: Manoel e Luiz Alberto (Atlético-PR); Bolívar, Jéfferson e Edílson (Botafogo)
Cartões vermelhos: Pedro Botelho (Atlético-PR); Vitinho (Botafogo)
GOLS
ATLÉTICO-PR: Éderson, a 1 e 11min do segundo tempo

ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonas (Juninho), Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Bruno Silva, João Paulo, Everton e Paulo Baier (Marco Antônio); Éderson e Dellatorre (William Rocha)
Técnico: Vagner Mancini

BOTAFOGO: Jéfferson, Gilberto (Edílson), Dória, Bolívar e Lima; Marcelo Mattos (Alex), Gabriel, Seedorf, Lodeiro e Vitinho; Rafael Marques (Elias)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

COMENTÁRIOS: ALEXANDER XAVIER

Botafogo joga mal e perde para o Atlético Paranaense!
O Botafogo caiu na armadilha do Atlético e mal conseguiu tocar a bola. Com o Seedorf e o Lodeiro muito mal no jogo o meio campo foi inoperante e juntando o gramado ruim que não deixou o time se desenvolver no que tem de melhor que é o toque de bola, o time de Oswaldo de Oliveira se deu muito mal. Vitinho bem que tentava dar velocidade mas o gramado não permitia e o time do Paraná mais acostumado em jogar naquelas condições levou uma grande vantagem. No primeiro tempo as equipes se equipararam num futebol de baixa qualidade, mas no segundo tempo o Atlético veio com mais vontade e logo no primeiro minuto Éderson fez o primeiro gol e aos onze fez também o segundo. O alvinegro até que tentou mas a pontaria não estava boa e Vitinho não conseguiu ser aquele que vinha fazendo a alegria da galera e numa entrada meio estranha no goleiro Weverton foi expulso junto com o zagueiro Pedro Botelho que puxou seu cabelo. Com o Seedorf não estando nos seus melhores dias o brilho do time se apagou e se não fosse as defesas do Jefferson poderia ter sido pior. Ainda bem que ficou só nesses 2 a zero. No fim nos mantivemos na vice-liderança com 29 pontos atrás do Cruzeiro e agora é decidir a vaga contra o Atlético Mineiro pela Copa do Brasil no Mineirão quarta feira.
Vamos lá Fogão!!!

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