terça-feira, 24 de julho de 2012

Décima primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2012

Na 11ª rodada do Brasileirão 2012 Vasco e Flu seguem como os melhores do Rio. O Gigante da Colina é o segundo e o Guerreiro Tricolor o terceiro. Ambos venceram na rodada e continuam na cola do líder Atlético-MG.
Já o Botafogo, mesmo jogando melhor perdeu para o Grêmio na estréia de Seedorf.
E o Flamengo, mesmo jogando melhor, perdeu para o Cruzeiro por 1x0, resultado que culminou com a demissão de Joel Santana.






Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 21 de julho de 2012, sábado 


Público: 17.222 pagantes Renda: R$ 441.210,00 
Árbitro: Wagner Reway (MT) 

Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Rosnei Scherer (SC) 

Cartões amarelos: Durval e Bruno Peres (Santos)
Gols:VASCO: Douglas aos 11 minutos do 1º Tempo e Alecsandro aos 2 minutos do 2º Tempo

VASCO: Fernando Prass; Auremir, Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel (Fellipe 
Bastos), Juninho Pernambucano (Diego Rosa) e Carlos Alberto (Pipico); Eder Luis e AlecsandroTécnico: Cristóvão Borges

SANTOS: Aranha; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Arouca e Felipe Anderson; Dimba (João Pedro) e Miralles (Victor Andrade) 
Técnico: Muricy Ramalho


COMENTÁRIOS:
FERNANDO SIDRONIO

E mais uma vitória tranquila do Vascão em São Januário. Contra o desfalcado Santos, que sem Neymar é um time totalmente comum, o Gigante da Colina não teve dificuldade para vencer por 2x0, gols de Douglas e Alecsandro, em duas cobranças de escanteio de Juninho Pernambucano.
Jogando em casa e com o apoio de sua torcida, o time vascaíno foi logo mostrando quem manda na Colina, aos 11 minutos, Juninho cobrou um escanteio, a bola bateu num defensor santista e sobrou para o zagueiro Douglas encher o pé e mandar para as redes.
Com a vantagem o time tocava a bola e envolvia o time de Muricy, totalmente desfigurado sem a sua maior estrela. O próprio Douglas teve outra oportunidade para ampliar, assim como Carlos Alberto e Juninho.
Veio a segunda etapa, o Santos mudou para tentar o empate a todo custo, mas o balde de água fria veio logo aos 2 minutos: mais um escanteio certeiro cobrado pelo Juninho, achando a cabeça de Alecsandro, que mandou mais uma bola na rede, o segundo gol do Vasco e o seu sétimo na competição, artilharia isolada.
O Santos tentava, mas falta criatividade no meio de campo. E o goleiro Aranha teve que evitar a goleada vascaína com boas defesas. No final, festa da torcida que está em lua de mel com a equipe, a um ponto da liderança. E, o que é melhor, mostrou que não sentiu as saídas de Diego Souza e Fágner, negociados. Na verdade, o Vasco mostra que é um time bem armado, sem ser refém de um só jogador. Quem entra, dá conta do recado. É claro, Juninho no meio e Dedé na zaga impõe respeito e fazem falta, com certeza.
Mas o técnico Cristóvão, muitas vezes vaiado pela torcida, tem o time na mão e vem fazendo, desde o ano passado, um bom trabalho a frente desse time que até pode não ter tantas estrelas, mas é um time muito unido e vai brigar até o fim pela taça. É esperar e ver!
Saudações vascaínas!!!







Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG) 
Data: 22 de julho de 2012


Público: 16.277. Renda: R$ 495.580,00
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR) 
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Bruno Boschilia (Asp/Fifa/PR) 
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Charles, Marcelo Oliveira (Flamengo) Amaral, Marllon
Gol - Cruzeiro: Borges, aos 44 minutos do primeiro tempo

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Mateus, Rafael Donato e Marcelo Oliveira; Leandro Guerreiro, William Magrão, Charles (Sandro Silva) e Montillo; Borges (Anselmo Ramon) e Wellington Paulista (Élber) 
Técnico: Celso Roth

FLAMENGO: Paulo Victor, Leonardo Moura, Gonzalez, Marllon e Ramon; Amaral, Ibson, Renato Abreu (Camacho) e Luiz Antônio (Mateus); Adryan (Hernane) e Vagner Love 
Técnico: Joel Santana


COMENTÁRIOS:
ALAN DALLES


Mais uma derrota do Flamengo na competição. Mais uma partida em que o seu treinador arma mal e mexe pior ainda. Insistir com Renato Abreu no meio e largar o Adryan de atacante não resolve o ataque do time. E pra piorar uma péssima fase do Vágner Love. Não poderia dar outro resultado que não a derrota.

No primeiro tempo, o Flamengo tem mais volume de jogo, mas os jogadores armadores são incompetentes para criarem qualquer jogada mais incisiva.

Quanto ao sistema defensivo, está armado para jogar em linha, facilitando as jogadas pelas laterais; os centroavantes do Cruzeiro só não farão o gol se forem incompetentes.
Outro detalhe, Montijo não pode jogar sem marcação. O Flamengo joga com quatro jogadores de marcação, mas além do excesso de erros de passes, o time não chuta a gol.
São 40 do primeiro tempo, e Adryan joga longe do Ibson e do Renato Abreu. Acredito na armação com o garoto e o Ibson, com Diego Mauricio aberto. A armação está muito deficiente, e a marcação do sistema defensivo continua em linha.
Vágner Love não pode perder tantos gols.

Quem leu os meus comentários, sabia que logo aconteceria o gol do Cruzeiro. A defesa joga em linha, facilitando para os centroavantes cruzeirenses. Num cruzamento que o lateral Ceará conseguiu acertar, bola na área, Borges subiu sozinho e mandou para as redes. Gol.
Fim do primeiro tempo: Cruzeiro 1 x 0 Flamengo. 

Segundo tempo começa e o Cruzeiro tem mais posse de bola, mas sem qualquer risco para o Flamengo. Dois lances iniciais chamaram-me atenção para dois jogadores: Renato Abreu e Marllon. O primeiro consegue errar quase todos os chutes e passes, e o “zagueirão” é muito ruim. Outro fator importante é a desorganização entre os setores. O Flamengo só deu o primeiro chute aos 8 minutos depois aos 12. Mas um lance perigoso somente aos 33: lançamento para Léo Moura entrar sozinho na grande área e cruzar. Vágner Love, mais uma vez, perde um gol incrível. A bola ainda bate em Hernane, vai no travessão, e o zagueiro ainda tira em cima da linha.
Aos 38, Joel tira Adryan para entrada do Matheus. O que eu não consigo entender é o por que da saída do garoto que estava jogando bem ao invés do incompetente Renato Abreu.
Enfim, mais uma derrota e sem esperanças de uma luz no fim do túnel.
Abraços.




Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas (SP) 
Data: 22 de julho de 2012Público: 5.890 pagantes 

Árbitro: Manoel Nunes Garrido (BA) 
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos e Luiz Carlos Teixeira (ambos da BA) 
Cartão Amarelo: Cicinho(Ponte Preta); Carlinhos, Anderson, Wallace, Deco e Fred(Flu)
Gols - PONTE PRETA: Ferron aos 38 minutos do segundo tempo; FLUMINENSE: Thiago Neves aos 44 minutos do primeiro tempo e Fred aos 45 minutos do segundo tempo

PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Gustavo, Ferron e João Paulo; Baraka, Renê Júnior, Ricardinho (Marcinho) e Nikão (Caio); André Luis (Rildo) e Roger 
Técnico: Gilson Kleina

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno (Wallace), Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Wagner) e Thiago Neves (Rafael Sobis); Wellington Nem e Fred 
Técnico: Abel Braga



COMENTÁRIOS:

LUIZ CLÁUDIO ANTONIO

E não foi uma exibição de gala do Fluminense, mas o time foi lá em Campinas e venceu a Ponte Preta por 2x1, gols de Thiago Neves de falta e Fred de pênalti, e o tricolor segue invicto na competição.

Jogando no Estádio Moisés Lucarelli o Flu não vencia há muito tempo, mas nem isso é relevante, o fato é que esse time da Ponte é bem armado pelo Gilson Kleina e vai dar muito trabalho ainda para os adversários nesse Brasileirão. Vale destacar que perdeu pro Vasco em São Januário jogando muita bola e dando muito trabalho ao time da casa. E ainda derrotou o Botafogo no Engenhão, além de ter derrotado o Corinthians na fase decisiva do campeonato paulista. Então, essa vitória tem que ser valorizada e muito.

O Flu começou o jogo tentando tocar a bola com seu estilo cadenciador, enquanto a Ponte partia pra cima, jogando pelas pontas com André Luis e Nikão, buscando o centroavante Roger na área. Quando o atacante da Ponte esbarrava com o Gum, não levava perigo, mas nas disputas com o Anderson, era a torcida do Flu que roía as unhas... Mas a marcação que as equipes fizeram não deixavam os goleiros sofrerem muito. Mas Roger e Fred tiveram uma excelente oportunidade de abrir o marcador. O camisa 9 da Ponte recebeu dentro da área, limpou a jogada (em cima de quem? Anderson...) e chutou por cima do gol... Ainda teve uma cobrança de falta de Ricardinho que fez o Cavalieri só torcer pra bola sair, nada poderia fazer, ainda bem que bateu na rede por cima do gol. A chance do camisa 9 tricolor foi numa cobrança de escanteio de Thiago Neves que achou o artilheiro livre, mas a cabeçada passou tirando tinta da trave. O Deco não estava nos seus dias brilhantes, parecia sentir um incômodo, então coube a Thiago Neves fazer as cobranças de falta, arma fatal do tricolor. E numa cobrança já no finalzinho da primeira etapa, o camisa 7 tricolor bateu fechado, a bola resvalou num zagueiro da Ponte e foi para as redes: 1x0 Flu.

Pra segunda etapa o panorama não se alterou. Com a vantagem, o Flu se protegeu mais e deixou a Ponte vir pra cima e matar o jogo no contra-ataque, sempre puxado por Wellington Nem. Mas estava difícil de encaixar um... Mas o time tocava e cadenciava o jogo, a sua feição. A Ponte tinha mais vontade de vencer, mas faltava talento. Porém conseguiu chegar no gol de empate. Numa cobrança de falta frontal, a bola levantada da área achou a cabeça de Ferron, que mandou para o fundo da rede. Parecia que ia ficar nisso, mas quem tem Wellington Nem pode arrumar coisa boa, ou o moleque entra com bola e tudo ou é parado com falta. No lance do primeiro gol, a falta foi nele. E no gol da vitória a falta também foi nele, de Gustavo. Só que a infração foi dentro da área e aí, é pênalti! Fred pegou a bola e bateu muito bem, no alto, sem defesas para Edson Bastos. Mais um gol do artilheiro que se consolida com o maior artilheiro do Flu em Brasileiros, agora com 45 gols.

O Flu não jogou o que sabe, ficou devendo um pouco, mas obteve o resultado, o que no final é o que importa. O caminho é esse, estamos somando pontos importantes, não deixamos o Galo e o Vasco se distanciar muito e ainda temos os confrontos diretos. Vamos em busca desse tetra, tenho certeza disso.
Saudações tricolores, vence o Fluminense!






Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 22 de julho de 2012
Público: 29.943 pagantes    Renda: R$ 1.226.785,00
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP) 
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Danilo Manis (SP) 
Cartões Amarelos: Renato (Botafogo); Tony, Zé Roberto, Leandro e Marcelo Grohe (Grêmio)
GOL:
GRÊMIO: Marcelo Moreno, aos sete minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen (William), Renato, Fellype Gabriel (Andrezinho), Seedorf (Rafael Marques) e Vitor Júnior; Elkeson
Técnico: Oswaldo de Oliveira

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Tony (Anderson Pico), Vilson, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Elano (Marquinhos) e Zé Roberto (Léo Gago); Leandro e Marcelo Moreno 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo


COMENTÁRIOS:
ALEXANDER XAVIER
Botafogo perde na estréia de Seedorf!

Mesmo empolgado com a recepção da torcida o Seedorf não pode impedir a derrota do Fogão pro Grêmio.

Com muito mais organização o Grêmio veio com um time mais experiente com Elano,Gilberto Silva e Zé Roberto que deu um passe de primeira para o gol que definiu a partida no Engenhão marcado por Marcelo Moreno aos 21 do segundo tempo, mas eu concordo com o Seedorf que disse "a gente não merecia perder esse jogo", pois o Fogão se lançou ao ataque mas, sem organização, o time de Oswaldo de Oliveira perdia uma chance atrás da outra, e com o grande astro do time cansado, o técnico deu chance a Rafael Marques que deu trabalho a zaga do time do sul quase marcando, mas Léo Gago salvou o Grêmio do empate alvinegro.
No fim a derrota foi injusta pelo volume de jogo apresentado pelo Botafogo mas deixa a impressão de que este time ainda vai melhorar muito à medida em que Seedorf e Rafael Marques vão
ganhando ritmo de jogo e aprimorando a forma física.
A próxima partida é contra o Vasco e é mais uma parada dura pro Fogão.
Vamos lá Fogão!!!

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