sábado, 21 de julho de 2012

Décima rodada do Campeonato Brasileiro 2012

Na décima rodada do Brasileirão, Vasco e Fluminense vencem e continuam na cola do líder Atlético-MG. Botafogo não conseguiu superar o desfalcado Santos e o Flamengo entra em crise, após a derrota em casa para o Corinthians e a recusa de Riquelme em vestir a camisa rubro-negra. E Joel Santana segue ameaçado...




Local: Estádio Vila Belmiro, Santos (SP)
Data: 18 de julho de 2012
Público: 7.069 pagantes Renda: R$ 156.650,00
Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Cartões amarelos: Miralles e Felipe Anderson (Santos); Antonio Carlos (Botafogo)

SANTOS: Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena (Bruno Rodrigo), Durval e Léo; Adriano, Henrique, Arouca e Felipe Anderson; Dimba (João Pedro) e Miralles (Victor Andrade)
Técnico: Muricy Ramalho

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Andrezinho, Fellype Gabriel (Cidinho) e Vítor Júnior; Rafael Marques (William)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

          COMENTÁRIOS: ALEXANDER XAVIER

O Botafogo perdeu uma grande oportunidade na Vila Belmiro.
Com um time muito desfalcado o Santos sem Neymar e Ganço que estão com a seleção, recebeu o Alvinegro que por outro lado também estreava o
Atacante Rafael Marques que não foi bem em seu primeiro jogo pelo Fogão. Fellype Gabriel acertou um chute na trave aos 30 minutos do primeiro e foi um dos poucos lances de emoção do primeiro tempo até então, o jogo estava chato mas depois deste chute os times acordaram e espantaram o frio de rachar que fazia em Santos cidade litorânea de São Paulo. O Fogão teve mais posse de Bola (51% a 49%) e até chutou mas (13 a 7), mas não conseguiu transformar as finalizações em gols, até o Rei Pelé que encarou o frio e estava lá, deveria estar com vergonha dos chutes errados tanto de seu time quanto dos Alvinegros Cariocas a quem o Rei tanto gostava de enfrentar em seus tempos de jogador. O Fogão com este empate sem gols passa em branco pela primeira vez e cai do quarto para o quinto lugar na tabela com 17 pontos e aguarda o final de semana contra o Grêmio no Engenhão para que talvez o Seedorf possa fazer sua estreia também.
Os jogadores acharam que o empate foi bom, nossa equipe se impôs na Vila e teve mais volume de jogo mas faltou caprichar mais nos chutes disse o meia Andrezinho, mas todos sabem da dificuldade de enfrentar o Santos em seu território, então no final das contas realmente não foi um mau resultado pro Botafogo.
Vamos lá Fogão!!!



Local: Estádio Olímpico João Havelange,Rio de Janeiro (RJ)
Data: 18 de julho de 2012
Público: 12.027 pagantes Renda: R$ 321.605,00
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Cartões amarelos: Airton e Adryan (Flamengo); Chicão (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Douglas, aos 26 e 39 minutos do primeiro tempo; Danilo, aos nove minutos do segundo tempo

FLAMENGO: Paulo Victor, Leonardo Moura, Marllon, Arthur Sanches e Magal; Aírton, Renato Abreu, Ibson e Bottinelli (Adryan); Hernane (Mattheus) e Vagner Love
Técnico: Joel Santana

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Douglas (Edenílson) e Danilo; Romarinho (Jorge Henrique) e Emerson
Técnico: Tite

       COMENTÁRIOS: CARLOS AUGUSTO BARCELLOS

Com requintes de crueldade
O futebolzinho jogado pelo Flamengo no Engenhão assustou não só o Riquelme como toda nação rubro negra. O Corinthians mostrou que para ganhar do Flamengo basta conceder a posse de bola, pois não tem uma cabeça pensante no time que saiba o que fazer com ela. Quando o jogo começou estudado como sempre em confrontos entre os grandes, mas a posse sugeria que o Mengão fosse atacar.
A realidade foi outra o futebol apático, pouquíssimo objetivo e com os jogadores se escondendo vergonhosamente na hora dos passes decisivos. Com esse panorama o atual campeão da Libertadores se aproveitou para jogar como gosta: defesa forte e letais contra-ataques. Mesmo com mais de 60 % da posse de bola Paulo Victor trabalhava muito enquanto Cássio só batia tiros de meta. O goleiro do Flamengo, que barrou Felipe com toda justiça, já havia evitado que o time paulista abrisse o placar em duas tentativas de Romarinho. No entanto, depois do erro de Bottinelli, que evidenciou os erros de posicionamento da defesa até porque o argentino era o último homem quando em qualquer esquema tático com o mínimo de seriedade o terceiro homem de meio campo jamais teria essa função, bom, esse erro coletivo primário resultou no primeiro gol de Douglas.
O Corinthians mais time, mais entrosado e objetivo contou com mais um erro crasso dessa vez o "inbarrável", líder da panela, rei da entrevista e "ídolo histórico do Flamengo" Renato Abreu que não é capaz de executar um passe de calcanhar que resulte num gol flamenguista deu de presente um gol pro bom time corinthiano feito em bomba disparada por Douglas. Nessa altura o argentino era vaiado desde o primeiro gol sofrido e estranhamente não sobrou o mesmo tratamento para o "mito da titularidade".
Fim do primeiro tempo e covardemente Joel saca Bottinelli pelo erro mas não dispensa o mesmo tratamento ao "eterno camisa 11" talvez por ser o maior retrato da desastrosa gestão presidencial de Patricia Amorim: fanfarrônico, bom discurso; porém, lento, ultrapassado, incompetente e sem responsabilidade alguma com a camisa que defende.
Começa o segundo tempo com o time sendo completamente incapaz até de diminuir o vexame mesmo com a presença do promissor Adryan. O Corinthians sobrava e marcou mais um (golaço de Danilo). Teve tempo pra mostrar que Emerson Sheik é flamenguista por claramente telegrafar um pênalti defendido por Paulo Victor. A humilhação já era grande demais a torcida "organizada" "protestou?" contra aquela que fizeram questão de eleger.
E assim o Flamengo mostrou que apesar dos 15 pontos milagrosamente ganhos até aqui o poço é ainda mais fundo enquanto o topo da pirâmide do poder continuar tapando o sol com a peneira. Com a força da republica dos paneleiros a verdadeira torcida se afasta mais do clube e não há perspectiva alguma de melhora.



Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (SP)
Data: 18 de julho de 2012, quarta-feira
Público: R$ 10.247 pagantes Renda: R$ 306.369,00
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Rafael da Silva Alves (RS)
Assistentes adicionais: Edmundo Alves do Nascimento e José Acácio da Rocha (ambos de SC)
Cartões amarelos: Rhodolfo (São Paulo)
Cartões vermelhos: Rodrigo Caio (São Paulo)
Gols VASCO: Fagner, aos quatro minutos do segundo tempo.

SÃO PAULO: Denis; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Rodrigo Caio, João Felipe Schmidt (João Filipe), Cícero e Jadson; Osvaldo (Rafinha) e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel (Carlos Alberto), Juninho Pernambucano e Diego Souza (Diego Rosa); Wiliam Barbio e Alecsandro
Técnico: Cristóvão Borges.

               COMENTÁRIOS: FERNANDO SIDRONIO

E o Gigante da Colina venceu mais uma partida fora de casa nesse Brasileirão, 1x0 sobre o São Paulo, gol de Fágner. Dominamos a partida e, comandado por Juninho, só não saímos do Morumbi com uma goleada por causa do goleiro Denis.
O tricolor teve duas boas chances para abrir o marcador. Na primeira, Prass defendeu chute de Luis Fabiano. Na segunda, Cícero acertou o travessão. Mas o time vascaíno reagiu e começou a ameaçar o gol de Denis. Diego Souza perdeu boa chance, em cruzamento de Barbio. Depois, os bombardeios de Juninho, o melhor em campo, fizeram o goleiro são-paulino sofrer: duas ele pegou e uma foi no travessão. Jádson o armador são-paulino estava bem marcado por Nilton e Luis Fabiano por Dedé.
No segundo tempo, Ney Franco mudou o time do São Paulo, mas foi o Vasco que abriu o placar, aos 4 minutos: Fágner recebeu nas costas de Cortez e bateu forte em cima de Denis, mas o goleiro não conseguiu pegar: 1x0 Vasco.
Aos 12, Rodrigo Caio foi expulso e brecou a tentativa de reação do São Paulo, que só teve mais uma chance de empatar, com Luis Fabiano que chutou na saída de Prass, mas não encontrou as redes.
Já o Vasco teve com Carlos Alberto e Juninho, que Denis defendeu e o zagueiro João Filipe que salvou chute de Alecsandro. Mas o time conseguiu tocar a bola e manter o um a zero no placar.
Poderia ser de mais, porém a vitória foi importante e seguimos na cola do líder Galo, ainda vamos enfrentá-los, então o Gigante da Colina está no caminho certo, rumo ao pentacampeonato.
Saudações vascaínas!!!



Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 19 de julho de 2012
Público 5.395 pagantes, Renda: R$ 130.075,00
Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Fábio Pereira (TO)
Cartões amarelos: Marcelo Lomba e Danny Morais (Bahia)
Gols:
FLUMINENSE: Fred aos três e 29 minutos e Thiago Neves aos 20 e Wallace aos 42 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos (Wallace); Edinho (Leandro Euzébio), Jean (Fábio Braga), Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred
Técnico: Abel Braga

BAHIA: Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Gerley (Zé Roberto); Hélder, Diones, Mancini, Kléberson (Júnior) e Vander; Souza
Técnico: Paulo Roberto Falcão

        COMENTÁRIOS: LUIZ CLÁUDIO ANTONIO
E o Flu atropelou o trio elétrico baiano no Engenhão: 4x0, com direito a recorde de Fred, agora o jogador que mais gol marcou em campeonatos brasileiros: 44, superando Magno Alves. E de quebra, a derrubada de Falcão do comando do time baiano.
Mas o Bahia veio ao Rio só pra se defender. Teve pouquíssimas chances de gol, só o Kléberson tentava algo. De resto, só deu Fluminense. Na primeira etapa, muita retranca por parte do time baiano e muita pressão tricolor. Deco, Thiago Neves e Carlinhos fizeram Marcelo Lomba trabalhar. Mas a primeira etapa termina com o zero no placar.
Mas na segunda etapa tudo mudou. Abel deve ter dado um belo puxão de orelha na rapaziada, pois o Flu voltou mais ligado, marcando em cima e não deixando o Bahia respirar. E num lance com Wellington Nem na área, o goleiro Marcelo Lomba entrou de carrinho e derrubou o veloz atacante do Flu: bola na marca do cal e Fred, com muita categoria, abre o placar, logo aos 3 minutos: 1x0.
O Bahia tentava, Helder arriscou um bom chute que Cavalieri defendeu. Mas o troco foi com bola na rede: Fred deu uma de Deco e cruzou uma bola na medida para Thiago Neves aumentar: 2x0, aos 20 minutos.
O Flu continuou com o ritmo acelerado e Fred sofreu outro pênalti, derrubado na área por Danny Morais: o próprio camisa 9 bateu de novo com muita categoria, aos 27 minutos e chega a marca histórica: com 44 gols é o maior artilheiro tricolor em campeonatos brasileiros.
O Bahia desanimou um pouco, mas deu um susto na galera presente no Engenhão: Vander, aos 39 acertou o travessão, mas logo depois o Flu concretizou a goleada: Wallace, que entrou na vaga de Carlinhos, machucado, recebeu na esquerda, ajeitou com a direita e bateu de biquinho, bem longe do alcance de Lomba: 4x0, aos 43 minutos. Depois foi só esperar o apito final do árbitro e comemorar mais uma vitória e a manutenção da invencibilidade. Agora são 6 vitórias e 4 empates em 10 jogos. E a três pontos do líder Atlético.
Se prepara, Galo, tua hora vai chegar!!!
Saudações tricolores, vence o Fluminense!

              VALEU GALERA, ATÉ A PRÓXIMA!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário