domingo, 11 de agosto de 2013

Campeonato Brasileiro 2013 12ª rodada

É proibido vencer? Ou só pode empatar e com gol no fim do jogo? Tirando o Flu que foi a Salvador e conquistou o empate no fim da partida, Fla, Bota e Vasco desperdiçaram os três pontos de forma impiedosa... Bom, pelo menos ninguém perdeu né?



Local: Estádio Barradão, Salvador (BA) 
Data: 7 de agosto de 2013

Público: 8.283 pagantes   Renda: R$ 122.550,00
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Luiz Souza Santos Renesto (PR)
Cartões amarelos: Renato Cajá (Vitória); Gum e Jean (Fluminense)
Gols: VITÓRIA: Maxi Biancucchi aos cinco minutos do primeiro tempo
FLUMINENSE: Fred aos 38 minutos do segundo tempo

VITÓRIA: Wilson, Gabriel Paulista, Fabrício, Victor Ramos e Danilo Tarracha (Mansur); Michel (Edson Magal), Cáceres, Camacho e Escudero (Renato Cajá); Maxi Biancucchi e Dinei
Técnico: Caio Júnior

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Igor Julião, Gum (Diguinho), Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Felipe (Eduardo) e Wagner (Kenedy); Rafael Sobis e Fred
Técnico: Vanderlei Luxemburgo


COMENTÁRIOS: LUIZ CLÁUDIO ANTONIO

Um primeiro tempo pavoroso e um segundo esperançoso. Esse foi o Flu enfrentando o Vitória no Barradão. Se na primeira etapa o time poderia ser goleado, a atuação da segunda etapa nos dá mais um pouquinho de esperanças de dias melhores. Volto a afirmar, não acredito em títulos, não pelo menos no panorama atual. Mas jogar um pouco melhor, honrar mais essa camisa é o mínimo que esse elenco poderia fazer. Até porque boa parte desses jogadores conquistaram dois títulos nos últimos três anos. Então, têm nomes a zelar.
Na partida em Salvador o Vitória se lançou no ataque com jogadores velozes e marcando a saída de bola do tricolor. Maxi Biancucchi está iluminado, fazendo belos gols e comandando a equipe, o que chega a ser surpreendente. Mas esqueceram de avisar ao Leandro Euzébio que não precisa ajudar o Vitória. Como o zagueirão errou na partida... 
Bom, o toque rápido do time baiano surgiu efeito rápido e com 5 minutos já estavam comandando o placar: Maxi recebe lindo passe de Escudero, escolhe o canto e chuta de bico para vencer Diego Cavalieri. O tricolor sentiu e o Vitória aproveitou pra pressionar. E o já citado zagueiro camisa 4 do Flu, que já deu o que tinha que dar nesse time... Pra mim, já está mais do que na hora dele procurar outro clube, chega! Diego Cavalieri e a péssima pontaria do Vitória impediu que a vantagem não fosse maior.
Vanderlei Luxemburgo mostrou que conhece de vestiário. O time voltou outro, inclusive terminando a partida finalizando mais que o time da casa. Fred começou a aparecer mais, pegando mais na bola e fabricando mais lances de gol, jogando muito bem como pivô. Mas a mudança de nomes também foi importante. Kennedy e Eduardo deram mais sangue novo a equipe. Outra mudança importante e que muitos já pedem a bastante tempo é o recuo do Edinho pra zaga. Não dá mais pra aturar o volante no meio, é lento, dispersivo, erra praticamente todos os botes e erra passes. Mas incrivelmente na zaga ele se entende com a bola, tem boa saída e sabe se colocar em campo. E essa mudança também ajudou o time no jogo. Espero que o Luxa analise bem essa possibilidade, tira o Edinho do meio e o colocar na vaga do Euzébio, mata dois coelhos numa só paulada.
O Flu passou a jogar mais no campo do Vitória, que estranhamente recuou demais, dando espaço demais ao tricolor. Depois de tanto pressionar, foi premiado com o gol do empate: Wilson, goleiro do Vitória que tanto salvou o Vitória com defesas difíceis, errou feio no lance: saiu todo errado depois de uma cobrança de escanteio e a bola sobrou pro artilheiro Fred se antecipar a zaga e marcar de cabeça o gol do empate aos 38 minutos. 
E quase saiu o gol da virada! Fred cabeceou outra bola, de baixo pra cima, que explodiu no travessão. Foi o último lance da partida, porque depois o árbitro encerrou a partida.
Pelo futebol mostrado no segundo tempo, com as mudanças técnicas e táticas promovidas por Luxemburgo, dá pra sonhar.
Gum está suspenso pelo terceiro amarelo, Wagner e Felipe não estão bem, o time precisa de uma renovada. Tá tudo pedindo uma mudança. Luxemburgo está com a faca e o queijo na mão, basta só querer.
Saudações tricolores, vence o Fluminense.



Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 7 de agosto de 2013 
Público: 12.511 pagantes  Renda: R$ 694.060,00
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Cartões Amarelos: Cáceres(Flamengo); Gilberto, Bruno Henrique, Rogério, Ferdinando(Portuguesa)
Cartão Vermelho: Ferdinando(Portuguesa)
Gols:
FLAMENGO: João Paulo aos 22 minutos do segundo tempo
PORTUGUESA: Lauro aos 48 minutos do segundo tempo

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Wallace, Marcos González e João Paulo; Victor Cáceres, Luiz Antonio, Elias e Gabriel(Adryan); Nixon(Paulinho) e Hernane(Samir)
Técnico: Mano Menezes

PORTUGUESA: Lauro, Luís Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique, Moisés(Jean Mota), Souza e Cañete(Bruno); Gilberto(Diogo)
Técnico: Guto Ferreira

COMENTÁRIOS:
CARLOS AUGUSTO BARCELOS DE OLIVEIRA

O que dizer de um time que leva gol de goleiro no último minuto?
Lauro, goleiro da Lusa, teve participação segura, com três defesas difíceis. E foi decisivo ao fazer gol, nos acréscimos, em cobrança de escanteio.
Mas a partida era do Flamengo, tem mais time e tinha por obrigação vencer a Portuguesa, que vale lembrar, está na zona de rebaixamento. Além do mais, o time jogava em casa, na sua nova casa em Brasília, cheia de rubro-negros apoiando a equipe.
Elias segue sendo o principal jogador dessa equipe. Joga de armador, na falta de um, e vem se saindo bem. Colocou o Brocador na cara do gol, mas como de costume, desperdiçou. 
Mas o Fla sobrava em campo, 71% de posse de bola e a Lusa sequer ameaçava. Porém o gol teimava em não sair.
Mas na segunda etapa o panorama se alterou. O treinador da Lusa adiantou a marcação, vigiou mais o Elias e conseguiu equilibrar a partida. Mas sem criatividade pouco criou. 
Porém foi nesse momento de tudo igual que o Fla abriu o placar:
Paulinho, que substituíra Nixon pouco antes, encontrou Hernane dentro da área, e o atacante foi derrubado por Ferdinando. Pênalti.
João Paulo quem pegou a bola para bater. Com personalidade, o lateral cobrou firme, no alto, sem chances para Lauro.
Aí a Lusa partiu pra cima de vez. Rondou várias vezes a área rubro-negra, buscando o gol de empate. O Brocador teve algumas chances, desperdiçou, mas como diz o ditado, quem não faz, leva.
E levou mesmo, de um jeito bem cruel. Gol de goleiro!
No último lance do jogo, a Portuguesa teve escanteio a seu favor. E Lauro estava lá. O goleiro subiu mais que González e cabeceou. Léo Moura, em cima da linha, não conseguiu cortar, caiu dentro do gol com bola e tudo: 1x1. Duro castigo para um time que teve tudo pra vencer e entregou bisonhamente. 
Vale lembrar que a Lusa já estava com um jogador a menos, no lance do pênalti, Ferdinando foi expulso. E quem cedeu o escanteio que rendeu o gol da Lusa foi o zagueiro Samir, que o Mano colocou em campo no lugar do Hernane pra segurar a vantagem de 1x0 sobre uma Lusa com um a menos!!! Mereceu levar o empate né?
Time está em evolução? Tudo bem, eu entendo... mas matar esse tipo de jogo qualquer um mata, basta jogar direito. Não se recua um time com um a mais, principalmente um time inferior. Espero que o nosso treinador tenha aprendido essa lição...


Local: Arena Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 7 de agosto de 2013

Público: 11.332 pagantes  Renda: R$ 373.800,00
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Paulo Cesar Silva Faria (MT)
Cartões amarelos: Luan, Pierre e Josué (Atlético-MG); Gilberto, Lodeiro, Bolívar, Julio Cesar e Jéfferson (Botafogo)

Gols:
ATLÉTICO-MG: Ronaldinho Gaúcho, aos 28 minutos do primeiro tempo; Luan, aos 48 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Elias, aos 14 minutos do primeiro tempo; Lodeiro, aos 13 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson (Júnior César); Pierre, Josué (Rosinei), Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli (Elder); Luan e Jô
Técnico: Cuca

BOTAFOGO: Jéfferson, Gilberto, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro (André Bahia) e Vitinho (Lucas Zen); Elias (Sassá) e Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira

COMENTÁRIOS: ALEXANDER XAVIER


Botafogo deixa escapar vitória nos acréscimos!
Mais uma vez o Botafogo é vitima dos acréscimos. Em jogo duríssimo no Estádio Independência contra o Atlético/MG, o campeão carioca abriu o placar com Elias aos 14 min do primeiro tempo numa boa cabeçada que tirou as chances de Vítor. Mas aos 28 minutos numa falta na entrada da área Ronaldinho fez o que ele sabe melhor fazer, colocou a bola onde nem com quatro braços o Jefferson chegaria e empatou o jogo. Como eu disse anteriormente o jogo foi muito duro para o Fogão e ainda mais sem o craque Seedorf , que foi poupado pela comissão técnica. Mas o time enfrentou bem as dificuldades. Lodeiro que no primeiro tempo foi muito marcado, no segundo se destacou e até marcou o gol aos 13 minutos que colocaria o Glorioso na liderança. Mas como já vem acontecendo a um bom tempo inexplicavelmente o arbitro deu mais 5 minutos de acréscimo e o Galo Mineiro se aproveitando do fato de jogar com a torcida a favor pôs uma pressão até conseguir o empate aos 48 minutos com Luan, numa daquelas jogadas que facilmente se marcaria falta de ataque, mas como é contra o Fogão não se marca. Vale também salientar as palavras de nosso paredão Jefferson que não costuma falar de arbitragem mas que a arbitragem fez isso acontecer já que marcava várias faltas pro Ronaldinho bater. Mas contra tudo e contra todos o Fogão se mantém no topo com 24 pontos e só perde pro Cruzeiro no saldo de gols com oito gols e os mineiros com 15. Próximo jogo é contra o Goias no Mané Garrincha em Brasília sábado as 18:30h.
Espero que na Copa do Brasil o Fogão passe bem por essas armadilhas que certamente vão fazer conosco, já que teremos mais dois jogos contra o Galo.
Vamos lá Fogão!!!



Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 8 de agosto de 2013

Público: 6.865 pagantes Renda: R$160.220,00 Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (SP) 
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Marcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
Cartão Amarelo: Pedro Ken, André (VASCO); Baraka, Régis, Ramirez (PONTE PRETA)
Gols: VASCO: André aos 11 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: William aos 39 minutos do segundo tempo

VASCO: Diogo Silva, Nei (Fagner), Jomar, Rafael Vaz e Yotún; Abuda, Fillipe Soutto(Robinho), Juninho Pernambucano e Pedro Ken; Eder Luis e André
Técnico: Dorival Júnior

PONTE PRETA: Roberto, Regis, Gustavo(Uendel), César e Diego Sacoman; Baraka, Fernando Bob(Magal), Ramirez e Chiquinho(Everton Santos); Rildo e William
Técnico: Paulo César Carpegiani

COMENTÁRIOS: FERNANDO SIDRONIO

Dois pontos desperdiçados em São Januário. E com direito a pênalti perdido. Esse foi o jogo do Vasco com a Preta.
Um jogo morno, chato amarrado na primeira etapa. O Vasco até atacou, mas não soube furar a retranca da Ponte. Na melhor oportunidade de gol, Juninho perdeu um pênalti, batendo muito mal, nas mãos do ex-vascaíno goleiro Roberto. A Ponte chegou a ameaçar com um chute de Willian na trave.
Pro segundo tempo, Dorival Junior mudou a equipe. E colocou o Fágner em campo, no lugar do limitadíssimo Nei. Entrou também o Robinho, pra fazer um trio de atacantes, com o mesmo pela esquerda, Éder Luis pela direita, numa parceria antiga e vitoriosa com Fágner, e o centroavante André no meio. E foi o camisa 9 que abriu o placar: Em cobrança de falta da esquerda, a expectativa era pelo lançamento de Juninho, mas o lateral Yotún se antecipou e colocou na cabeça do atacante: Vasco 1 a 0.
A simples entrada de Fágner melhorou e muito o desempenho de Éder Luis, é uma coisa impressionante. O atacante protagonizou várias jogadas de ataque para o time, desperdiçadas na sequência.
Mas o time da Ponte, bem armado pelo Carpegiani, não se entregou. E vendo que o Vasco não decidia, resolveu partir pro ataque, marcando lá na frente e levando perigo, sempre com o atacante Willian. E coube ao artilheiro do time campineiro empatar a partida: Uendel cobra falta na área, Diego Sacoman ajeita para trás, e o camisa 9 da Macaca pega de primeira para deixar tudo igual: 1x1. O Vasco lutou mas não conseguiu chegar ao gol da vitória. E ficou um sentimento de derrota... Era jogo de festa, homenagem aos campeões de 1923, primeiro título do clube. Mas numa partida em que Juninho perde pênalti, nada mais se pode esperar. 
Agora é recuperar os jogadores, nesse mês de agosto vai ser assim, jogo quarta e domingo, sem descanso, sem trégua. Vamos ver no que vai dar.
Saudações vascaínas.

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