quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Campeonato Brasileiro 2013 13ª rodada

E o novo Maracanã recebeu mais um Fla X Flu, o clássico mais charmoso do Brasil. O Fla venceu a maioria dos clássicos esse ano, o Flu perdeu quase todos. O resultado não poderia ser diferente. Vitória rubro-negra. O Vasco surpreendeu o Coritiba no Couto e deu uma boa subida na tabela. 
Já o Fogão deixou escapar uma excelente chance de se manter na ponta ao permitir o empate para o Goiás, com direito a gol contra do seu zagueiro...

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data: 10 de agosto de 2013

Público: 23.322 pagantes  Renda: R$ 1.440.765
Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Cartões amarelos: André Bahia e Gilberto (Bota); David, William Matheus e Hugo (Goiás)
Cartão vermelho: Hugo (Goiás)
Gols:
BOTAFOGO: Rafael Marques, aos 6 minutos do segundo tempo
GOIÁS: André Bahia (contra), aos 23 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson; Gilberto, André Bahia, Dória e Julio Cesar (Lima); Marcelo Mattos, Renato, Seedorf e Vitinho; Elias (Henrique) e Rafael Marques (Alex)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

GOIÁS: Renan; Vítor, Ernando, Rodrigo e William Matheus (Valmir Lucas); Amaral, David, Paulo (Renan Oliveira) e Tartá; Hugo e Walter
Técnico: Enderson Moreira


COMENTÁRIOS: ALEXANDER XAVIER

Botafogo deixa a vitória escapar mais uma vez!
Desta vez foi contra o Goiás, no Mané Garrincha em Brasilia, onde o Botafogo vai mandar alguns de seus jogos nesta temporada, foi um jogo muito duro contra um adversário que possui uma marcação muito forte, as vezes forte demais, fazendo duras faltas. O Seedorf não estava nos seus melhores dias já que também esta desgastado com a sequência de jogos e só foi confirmado momentos antes do jogo iniciar. Mas mesmo assim o alvinegro jogou bem e logo aos seis minutos abriu o placar com Rafael Marques. E sem Bolívar Gabriel e Lodeiro o Fogão teve que se virar como pode. E André Bahia, Renato e Elias que entraram eu seus lugares e conseguiram manter o padrão de jogo, mas o André Bahia que não estava nos seus melhores dias, teve que usar uma proteção de cabeça por quase o jogo todo e ainda fez o gol do Goias contra a própria meta aos 23 minutos do segundo tempo deixando o goleiro Jefferson sem ação e jogando um balde de água fria nas pretensões do alvinegro em ficar isolado na liderança. Mas com o empate já são seis pontos que o Botafogo deixa pra trás. Com 25 pontos o Botafogo se mantém na vice-liderança e agora atrás do Cruzeiro com os mesmos 25 pontos, próximo confronto é contra o Inter de Porto Alegre no Maracanã quinta feira as 21 horas.
Vamos lá Fogão!!!


Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 11 de agosto de 2013

Público: 29.538 pagantes  Renda: R$ 1.793.425,00
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Celso Barbosa de Oliveira (SP)
Cartões amarelos: Carlinhos e Leandro Euzébio (Fluminense); Marcos González e Elias (Flamengo)
Gols: FLUMINENSE: Rafael Sóbis, aos 16 minutos do primeiro tempo e aos 47 minutos do segundo tempo
FLAMENGO: Elias, aos 25 minutos do primeiro tempo, e Hernane, aos 31 minutos do primeiro tempo e aos 35 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Igor Julião, Digão, Leandro Euzébio (Diguinho) e Carlinhos; Edinho, Jean, Felipe (Roberth Kenedy) e Eduardo (Wagner); Rafael Sobis e Fred
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Wallace, Marcos González e João Paulo; Luiz Antonio, Elias, Gabriel e André Santos (Val); Nixon (Paulinho) e Hernane (Fernando)
Técnico: Mano Menezes


COMENTÁRIOS: LUIZ CLÁUDIO ANTONIO

Parei! Com esse time não dá mais. Espero que a diretoria entenda que acabou o prazo de validade. Principalmente dessa defesa. Só se salva mesmo o garoto Igor Julião, que chegou agora. De resto, vaza!

Não dá mais, não tem jeito. Tá claro que o grande problema não era o treinador. Porque hoje vimos um time apático, dispersivo, sem sangue, sem vontade. Salários atrasados? Tá cheio de time aí na mesma situação, isso não é motivo pra se jogar tão mal. É ruindade mesmo. Não dá, na boa, não dá mais!

O jogo começou e assim foi até o final. O Flamengo sobrando em campo, marcando a saída de bola do Flu e explorando ao máximo a já conhecida fragilidade da defesa. Lá na frente, Felipe dispersivo e Eduardo visivelmente assustado. No ataque, Sóbis brigando sozinho, e o Fred.... Bom, hoje eu vou cornetar o capitão. Um arremedo de jogador, uma caricatura, cabeça longe, sem chamar a responsabilidade que cabe ao capitão da equipe. Esse Fred eu não quero no meu time, se quer embora que vá. Jogando assim, não precisa ficar, não faz a menor falta.

O Flu só finalizou aos 16 minutos e fez 1x0: Eduardo cruza na área, Wallace afasta muito mal, dando uma assistência para Rafael Sobis, que, sozinho, coloca no canto do goleiro Felipe. Resultado totalmente injusto, já que o Fla dominava amplamente a partida. Tanto que não se abalou e empatou com Elias, num gol que me deu raiva: o Fla avançou pelo meio, com a defesa totalmente aberta, sem marcação alguma e com muita tranquilidade o camisa 8 rubro-negro bateu na saída de Cavalieri: 1x1. E como desgraça pouca é bobagem, o Fla virou ainda na primeira etapa, e com um gol humilhante: primeiro Léo Moura deu uma caneta no Eduardo e ganhou dele na corrida; cruzou na área e o Hernane fez de letra. Sim, de letra, diante de um Digão incapaz de fazer uma marcação decente.

Torci para o primeiro tempo acabar logo pra ver se o treinador mudava alguma coisa, porque o panorama era tenebroso. Luxemburgo resolveu não mudar as peças. Mas também não mudou a atitude da equipe. O Flamengo continuou melhor, desperdiçando uma oportunidade atrás da outra, com Cavalieri salvando como podia. Tentando dar sangue novo na equipe, Luxemburgo trocou Felipe e Eduardo por Wagner e Kennedy, depois tirou o Leandro Euzébio pra colocar o Diguinho e puxar o Edinho pra zaga. De nada adiantou, o Fla continuou melhor e chegou ao terceiro gol num misto de trapalhadas e azar no mesmo lance. Bate-rebate na área depois de cruzamento, Fred corta muito mal, a bola sobra para André Santos e Hernane chega para dar um toquinho. A bola vai devagar para o gol em lance muito confuso: 3 a 1 para o Fla. O time continuou enrolado em campo, tentando atacar sem a menor organização, um bando em campo. Só deu pra diminuir um pouco o vexame aos 47 quando o goleiro Felipe aceitou um chute do Sóbis, o único que se pode livrar nesse time... Final Flu 2x3 Fla.
Agora, é só livrar o time de um vexame maior e mudar tudo pro ano que vem. Porque pra mim esse elenco já perdeu o prazo de validade...
Saudações tricolores, vence o Fluminense!

COMENTÁRIOS: ALAN DALLES
Vitória merecida, resultado injusto.

Mais um clássico carioca emocionante, e mais uma atuação destacada do Flamengo. Desde o primeiro momento e durante toda a partida, o Flamengo dominou o Fluminense e mereceu ganhar por um placar maior. Apesar dos gols tricolores, o Flu pouco produziu muito pelo volume que o Flamengo impôs ao jogo, e principalmente, pela marcação defensiva que anulou o principal jogador adversário, Fred. Em acréscimo, as atuações de Léo Moura e Hernane, e do goleiro Felipe que é capaz de salvar e entregar constantemente.
O Fluminense saiu na frente com Rafael Sóbis, em falha do fraco zagueiro Wallace. Logo em seguida, em rápido contra-ataque, Elias iria empatar a partida. Segue a partida, e a sequencia de gols perdidos até a bela jogada de Léo Moura: Hernane faria um belo gol: 1 x 2. Até o fim do primeiro tempo, só o Flamengo jogava.
O segundo tempo foi mais equilibrado; contudo, o Flamengo continuava mais perigoso. Em uma falha bisonha do principal artilheiro tricolor, o Brocador faria o terceiro do Flamengo e o seu segundo gol na partida. O Fluminense tentava articular algumas jogadas, mas de maneira desorganizada até a ajuda do goleiro “mão de maionese” rubro-negro.
Merecida vitória de um time irregular contra um sem identidade.
Fluminense 2 x 3 Flamengo
Saudações rubro-negras!


Local: Estádio Couto Pereira, Curitiba (PR)
Data: 11 de agosto de 2013
Público: 19.140 pagantes   Renda: R$ 404.058,00.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Herman Brumel Vani (SP)
Cartões amarelos: Leandro Almeida e Lincoln (Coritiba); Pedro Ken, Juninho Pernambucano, Rafael Vaz e Abuda (Vasco)
Gol:Pedro Ken (Vasco), aos 4min do primeiro tempo

CORITIBA: Vanderlei; Leandro Almeida, Emerson (Sérgio Manoel) e Chico; Victor Ferraz, William Farias, Alex (Bottinelli), Lincoln (Zé Rafael) e Diogo; Geraldo e Deivid.
Técnico:Marquinhos Santos

VASCO: Diogo Silva, Fagner, Rafael Vaz, Jomar e Henrique; Abuda, Wendel, Juninho Pernambucano (Marlone) e Pedro Ken (Dakson); Éder Luís e Tenório (Edmílson).
Técnico: Dorival Júnior

COMENTÁRIOS: FERNANDO SIDRONIO


Da água pro vinho.
Dinheiro não traz felicidade. Mas no futebol muda o astral de um time. Desde que a grana entrou as coisas melhoraram e muito. De cara, o retorno do ídolo Juninho, que deu um toque magistral de qualidade no time, antes incapaz de mostrar um futebol decente, hoje enche os torcedores de esperança. E nada como uma vitória expressiva fora de casa contra um adversário forte como o Coxa.
Logo no início do jogo, quem deu as cartas foi o Vasco. O time avançou a marcação e surpreendeu o adversário. Aos quatro minutos, saiu na frente com Pedro Ken, que aproveitou rebote após duas cabeçadas e uma bela defesa do goleiro Vanderlei. Com a vantagem, o time  ficou mais confiante e fazendo os erros de passes do Coxa se multiplicar. Somente aos 26 surgiu a primeira chance, com Geraldo cabeceando para fora. Alex tinha dificuldades para armar a equipe e, sentindo dores, saiu no intervalo. Antes,  fez o goleiro Diogo Silva trabalhar, num chute à queima-roupa.
Na segunda etapa o técnico Marquinhos Santos mexeu na formação tática, abrindo os três zagueiros, tirou o Chico para a entrada de Sérgio Manoel, além da troca forçada de Alex por Bottinelli. Controlou mais posse de bola, mas sem efetividade, se limitava a rondar e arriscava pouco a gol, deixando o torcedor impaciente.
Houve uma pressão do mandante, mas desordenada, o que fez a equipe de Dorival Júnior segurar o placar. Foi uma vitória maiúscula do Vasco, uma nova era se se inicia.
Não dá ainda pra prever um possível título, o time vem deixando escapar pontos preciosos, como os dos jogos da Ponte e do Goiás. Mas quem pensava que o Vasco ia brigar pra não cair se surpreende com a bela reação. Mas o Dorival sabe armar uma equipe, se der tempo, ele faz um grande trabalho.
Dá pra  sonhar com coisa boa sim, porque não.
Mas como que um dindin no bolso faz bem né?
Sempre assim!!!
Saudações vascaínas!!!

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